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Renan Calheiros nega manobra para manter direitos políticos de Dilma

© Jane de Araújo/Agência SenadoRenan Calheiros
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O presidente do Senado Renan Calheiros negou nesta sexta-feira (2), na China que tenha havia manobras durante a votação do impeachment para garantir os direitos políticos da ex-presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com Calheiros, a decisão do Senado e a autorização dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricado Lewandowski foi correta e é absolutamente defensável.

"Há um processo do Supremo Tribunal Federal, que os ministros ficaram divididos quatro a quatro. É o melhor momento para que nós de uma vez por todas possamos decidir sobre isso."

Pelo menos cinco partidos confirmaram recurso contra a votação da inelegibilidade de Dilma Rousseff junto ao Supremo Tribunal Federal. 

O líder do PV, senador Alvaro Dias protocolou o pedido pedindo que o Supremo revise a decisão do presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, que autorizou a votação em separado da inabilitação de Dilma Rousseff para o exercício de função pública.

"Ao responder uma questão de ordem minha, o presidente disse que quem deliberava era o Senado. O Senado soberano através dos senadores decidiria sobre a votação em separado e essa deliberação não houve. Se ocorresse seria por maioria simples, o destaque seria rejeitado e nós não teríamos a segunda votação. Esta é a essência da nossa postulação e eu creio sim que o Supremo Tribunal Federal pode perfeitamente acolher o nosso pedido, já que não há necessidade de interpretação da Constituição, basta a leitura da Constituição."

Os partidos da base aliada de Michel Temer, PSDB, DEM e PPS vão apresentar recurso conjunto semelhante nesta sexta-feira (2). O presidente do PMDB, senador Romero Jucá anunciou que o partido também será signatário do mesmo pedido de anulação da votação que preservou os direitos políticos da ex-presidenta. 

Ainda no Supremo Tribunal Federal há outras 10 ações protocoladas questionando também o resultado do julgamento final do impeachment que retirou o mandato de Dilma Rousseff.

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