Assessor do presidente iraniano: 'Não convém temer cooperação com superpotência'

© AP Photo / WarfareWWBombardeiro russo Tu-22M3 na base aérea de Hamadã, Irã, 15 de agosto de 2016
Bombardeiro russo Tu-22M3 na base aérea de Hamadã, Irã, 15 de agosto de 2016 - Sputnik Brasil
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O assessor especial do presidente do Irã para assuntos de minorias étnicas e religiosas, Hujjat al-Islam Ali Younesi, declarou sua opinião sobre uso da base aérea de Hamadã pela Rússia na luta contra o terrorismo.

"Considero esta cooperação militar que está sendo realizada no intuito de reação à ameaça do terrorismo como importante, estratégica e necessária. <…> Apoio fielmente à cooperação e acredito que esta cooperação é a escolha correta", disse ele respondendo à questão sobre o uso da base de Hamadã pela Rússia.

Bombardeiro russo de longo alcance Tu-22M3 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Segundo Younesi, "a cooperação militar e a cooperação na área de segurança com uma potência global na luta contra a ameaça e na garantia da segurança nacional e regional, dos interesses comuns e da segurança comum, unir-se contra o inimigo comum é uma ação racional. Não convém temer a cooperação com uma superpotência".

"O medo de aproximação com a Rússia está ligado ao passado histórico. <…> Isso significa que no passado, na história política do Irã sofremos perdas <…>. A Rússia de hoje é diferente da do tempo dos czares ou do período soviético, o país está longe daquele período", destacou o assessor especial em entrevista à agência FARS.

Vale frisar, que em 16 de agosto, a Força Aeroespacial russa utilizou pela primeira vez a base aérea de Hamadã para alvejar instalações do Daesh e da Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidos na Rússia). Antes disso, a Força Aeroespacial russa realizava ataques a partir da base aérea síria de Hmeymim.

De acordo com o vice-presidente do Comitê da Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo) Sergei Zhigarev, a base aérea de Hamadã foi usada "no âmbito das operações de curto prazo e relações de parceria por um breve período". O responsável acrescentou que "logo que a necessidade da base desapareceu", a Rússia saiu.

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