"Nesta galáxia as estrelas estão se movendo muito rapidamente e este movimento revela que a massa das estrelas é muitas vezes menor do que a massa de galáxia", disse Pieter van Dokkum, pesquisador da Universidade Yale (EUA).
As galáxias superescuras foram descobertas por Pieter van Dokkum e seus colegas no início de 2015 com a ajuda do telescópio DTA, que pode mostrar os objetos mais escuros do universo. A existência de várias galáxias muito grandes e quase "desertas" não pode até agora ser explicada usando as teorias astronómicas modernas.
Estes galáxias contêm uma quantidade de estrelas semelhante às galáxias anãs, mas ocupam significativamente maior espaço. Em maio deste ano, os astrônomos descobriram que a galáxias se mantêm por causa de grandes acumulações de matéria escura, que não as deixa afastar.
As pesquisas do grupo de Pieter van Dokkum esclareceram que Dragonfly 44 ocupa um espaço igual ao da Via Láctea, mas tem cerca de cem vezes menos estrelas, se lê no artigo de Astrophysical Journal Letters.
O descobrimento de galáxias deste tipo é um grande presente para os pesquisadores, porque elas possuem poucos corpos celestes, o que permite estudá-los melhor, concluiu van Dokkum.