Revolta geral? Cada vez mais países europeus são contra decisão da UE

© AFP 2023 / EMMANUEL DUNANDBandeiras da União Europeia próximo ao edifício da Comissão Europeia, Bruxelas
Bandeiras da União Europeia próximo ao edifício da Comissão Europeia, Bruxelas - Sputnik Brasil
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As sanções dos países ocidentais contra a Rússia não tiveram qualquer efeito nas áreas que deviam influenciar, disse o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, comentando as negociações que travou com líder russo Vladimir Putin em Moscou.

"Penso que chegou o tempo de considerar o assunto de forma muito racional e declarar que as sanções têm um impacto negativo sobre a União Europeia e a Federação da Rússia", disse Fico. "Elas não resultaram em nada, absolutamente nada nas áreas sensíveis sobre as quais deviam influenciar", informou o jornal eslovaco Pravda citando o político.

Edifício da União Europeia em Amsterdã, Países Baixos (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Países Baixos podem sair da UE para levantar sanções contra Rússia
Segundo Fico, a Eslováquia deve respeitar a decisão sobre as sanções como membro da união, mas, ao mesmo tempo, o país não é a favor destas sanções. Em particular, não é coerente fazer uma lista de pessoas que não podem viajar pelos países da UE.

"Dizemos que as disputas devem ser resolvidas através do diálogo mas depois não podemos dialogar com ninguém", afirmou o primeiro-ministro eslovaco.

Alguns países da União Europeia já se expressaram a favor de levantar as sanções contra a Rússia. Como exemplo podem ser referidos a Assembleia Nacional da França, vários parlamentos regionais da Itália, o parlamento do Chipre e deputados da Alemanha, Bélgica, Hungria e Grécia. Diversos políticos holandeses até afirmaram que podem organizar um referendo pela saída da UE para levantar as sanções contra a Rússia.

Em julho de 2016, o Conselho Europeu prorrogou as sanções contra a Rússia até 31 de janeiro de 2017, associando a abolição de sanções a uma implementação completa dos acordos de Minsk. Moscou chamou este passo de "continuação da política imprevidente da UE", destacando que o Ocidente se arrisca perder seu nicho em uma série de segmentos do mercado russo.

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