Malgrado a posição do Ocidente, Rússia continua presente na Síria

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Piloto russo no aeródromo de Hmeymim na Síria - Sputnik Brasil
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A Rússia tenciona converter a base de Hmeymim em sua base militar permanente na Síria e implantar no território um contingente da Força Aeroespacial, afirmou o vice-presidente do comitê do Conselho da Federação para a Defesa e Segurança, Frants Klintsevich.

"Depois de coordenação do estatuto jurídico de Hmeymim, esta se converterá em uma base permanente das tropas russas na Síria, e terá a infraestrutura necessária para que os militares russos vivam em boas condições", disse o senador ao jornal russo Izvestia.

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Na opinião do parlamentar, a Rússia pode aumentar o contingente de sua Força Aeroespacial em virtude dos acordos bilaterais, mas, por agora, tendo em conta os objetivos colocados, não é necessário fazê-lo.Klintsevich afirmou que no momento da entrada da Força Aeroespacial russa na Síria, as tropas do país árabe estavam "desmoralizadas" e que a ajuda de Moscou permitiu "recuperar a capacidade combativa" de Damasco.

"A Rússia entende que, se não tomar medidas, será objeto de ataques terroristas. Por agora não se consegue acordar passos conjuntos com o Ocidente e, portanto, vai estreitando as relações com os jogadores regionais, como Síria, Irã e Iraque", disse parlamentar russo.

O senador duvida que a Rússia decida implantar de forma permanente armas nucleares e bombardeiros estratégicos em Hmeymim.

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Em 30 de setembro de 2015, Moscou começou sua campanha antiterrorista na Síria, a pedido de Damasco, durante a qual a Força Aeroespacial Russa realizou ataques aéreos contra alvos do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).

Em meados de março, o presidente russo Vladimir Putin ordenou ao ministro da Defesa da Rússia Sergei Shoigu que iniciasse a retirada da maior parte da força militar da Síria, depois de cumprido seu objetivo, deixando lá um contingente reduzido.

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