BI: que armas russas representam maior perigo para EUA

© flickr.com / Departamento de Defesa dos EUAMíssil de cruzeiro Tomahawk lançado do destróier USS Barry (DDG 52)
Míssil de cruzeiro Tomahawk lançado do destróier USS Barry (DDG 52) - Sputnik Brasil
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Propagação de mísseis de cruzeiro se tornou uma ameaça para os Estados Unidos à qual suas autoridades militares ainda não sabem como responder, indica o site Business Insider (BI).

"Enquanto a defesa antimíssil já se consolidou como elemento crucial do potencial militar, a procura de meios de defesa contra mísseis de cruzeiro decorre de forma muito mais lenta", informa o BI citando o cientista-chefe do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) Thomas Karako.

A diferença entre mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro consiste em sua trajetória de voo. Os mísseis balísticos quase alcançam as camadas mais altas da atmosfera e depois caem, enquanto os mísseis de cruzeiro voam baixo e podem manobrar e acelerar antes da última fase do ataque.

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Os sistemas de defesa antimíssil dos EUA precisam se adaptar a quaisquer ameaças, tendo em vista que a Rússia e a China dispõem de mísseis de maior alcance.
Os militares norte-americanos acham que a ameaça de um míssil de cruzeiro é mais séria que a de um míssil balístico, razão pela qual o comitê conjunto de Chefes de Estado-Maior o considera como prioridade. 

Para detectar o momento em que um míssil de cruzeiro é lançado são necessários sistemas de bordo mais sofisticados, acrescenta o BI.

Se um sistema desse tipo for integrado em caças F-16 ou em drones, a eficácia não será tão alta por ser limitada pelo tempo de voo dos aviões e pela limitação do alcance de visibilidade.

Outra alternativa é instalar radares em aeróstatos, mas isso iria requerer bastantes gastos, indica o artigo.

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Thomas Karako considera que a ameaça de um ataque com mísseis de cruzeiro precisa ser eliminada antes de seu lançamento. Segundo ele, têm que ser desenvolvidos novos instrumentos capazes de funcionar em espaço cibernético, além de programas diplomáticos para não proliferação deste tipo de armas. Há também necessidade de modernizar os mísseis de cruzeiro Tomahawk (BGM-109) já existentes para que eles possam atacar plataformas de lançamento flutuantes e móveis.

Até que seja elaborado um novo conceito, o território dos EUA continuará extremamente vulnerável à ameaça de mísseis de cruzeiro.

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