Kiev espera receber armas letais dos Estados Unidos depois das eleições

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A questão de fornecimento de armas letais pelos EUA para a Ucrânia poderá ser revista depois das eleições presidenciais nos EUA, disse o embaixador da Ucrânia em Washington, Valery Chaly.

Antes, o diplomata afirmou que o orçamento dos EUA para o ano 2016 prevê mais de 600 milhões de dólares de ajuda a Kiev, 330 milhões dos quais serão destinados para o setor da defesa e 50 milhões para a aquisição de armas letais, mas é necessária a decisão política de Washington.

​"Nós confirmamos o possível desembolso de 50 milhões de dólares para a compra de tal armamento, mas, por agora, a Casa Branca ainda não tomou a decisão política, espero que isso aconteça depois das eleições presidenciais", disse Chaly à agência RBK-Ucrânia.

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Desde o início de 2014, a Ucrânia recebeu ajuda técnica e humanitária de 18 países, incluindo do Canadá, Polônia, Reino Unido, Austrália, China, Turquia, Eslováquia, Noruega, França, Holanda, Espanha, República Checa, Albânia, Lituânia, Suíça, Letônia e a Dinamarca.

Os EUA prestam a assistência militar a Kiev, mas oficialmente se trata somente da entrega de uniformes e outro equipamento "não letal". Além disso, conselheiros militares dos EUA treinam os combatentes da Guarda Nacional da Ucrânia.

Moscou adverte que o fornecimento de armas letais para a Ucrânia agravará o conflito no Donbass.

A maioria dos políticos europeus também se opõe aos planos de fornecer tais armas para a Ucrânia.

Por exemplo, de acordo com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, esta decisão é "muito arriscada e contraproducente".

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A República Popular de Donetsk (RPD) surgiu como uma entidade política com administração própria no Leste da Ucrânia (na região chamada de Donbass) em meados de 2014, poucos meses depois do golpe de Estado na Ucrânia e da reintegração da Crimeia na Rússia. Junto com outra entidade autoproclamada, a República Popular de Lugansk (RPL), ela começou a formar uma resistência aos golpistas. O governo de Pyotr Poroshenko, ainda transitório naquela primavera, lançou uma ofensiva que chamou de "operação antiterrorista".

De acordo com as estimativas da ONU, mais de 9.500 pessoas morreram e mais de 22.100 ficaram feridas nos ataques que, a pesar de cessar-fogo, continuam.

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