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Manutenção de equipamentos da Rio 2016 custará 46 milhões de reais por ano à União

© Renato Sette Camara / Prefeitura do RioComplexo de Deodoro
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A manutenção dos equipamentos esportivos do Parque de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, após as Olimpíadas custará ao governo federal 46 milhões de reais por ano. Segundo o Ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, este será o único investimento direto que o governo federal terá nesta manutenção.

“Será uma parceria do Ministério do Esporte com o Exército brasileiro, com as Forças Armadas, para o desenvolvimento das atividades esportivas dessas instalações. Buscamos no Centro Olímpico de Deodoro não só fazer a manutenção dessas áreas, mas otimizar o uso esportivo dos equipamentos no pós-jogos” – afirmou Leonardo Picciani, durante entrevista no Rio Media Center, na Cidade Nova.

O Ministro informou que a Rede Nacional deTreinamento (RNT) será o programa carro-chefe do ministério, que vai integrar equipamentos esportivos em todo o país e promover o desenvolvimento de atletas até que atinjam o patamar de alto rendimento.

Também participante da entrevista, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que quatro empresas demonstraram interesse em conhecer o processo de concessão administrativa de readequação, gestão, operação e manutenção do Parque Olímpico da Barra, que foi determinado no edital de Parceria Público Privada (PPP), lançado no dia 30 de junho.

Mas, para o prefeito, isso não significa que as empresas já tenham decidido disputar a licitação, que deveria ser publicada nesta quinta-feira, mas ficou para o fim do mês. Ao município caberá o custo de 13 milhões de reais por ano na manutenção da área.

O prefeito acrescentou que a Arena Carioca 1, onde serão realizados os jogos de basquete, representará a de maior valor econômico para a PPP. O local poderá abrigar atividades de esporte de alto rendimento e também uma casa de espetáculos. Já a Arena Carioca 2 será exclusiva para treinamento de alto rendimento brasileiro, em uma parceria entre o Ministério do Esporte com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A grande mudança ocorrerá na Arena Carioca 3, que passará a ser o Ginásio Experimental Olímpico, uma escola para mil alunos em horário integral. “É uma obra simples. Pretendo, se for possível, terminar com essa obra. Antes do meu mandato terminar, gostaria muito de inaugurar a obra até o fim de 2016.”

Nas palavras do Prefeito, a Arena do Futuro foi projetada para se transformar em quatro escolas municipais. De acordo com Eduardo Paes, o custo de desmontagem do material da arena, que será utilizado para construção das escolas, foi descontado do valor da obra do equipamento esportivo.

Com a estrutura do estádio aquático serão construídos dois ginásios. Um ficará no Parque Madureira, na zona norte, e outro em Campo Grande, na zona oeste. Já o Parque Aquático Maria Lenk permanecerá cedido ao COB. A ideia é que os alunos do Ginásio Experimental possam utilizar o local para aulas de natação.

A previsão é de que espetáculo dure cerca quatro horas e conte com apresentações de dança, música, luzes, fogos de artifício, história, celebridades e muito mais.

O desfile das delegações promete ser um destaque a parte desta grande festa. A Grécia será a primeira seleção a entrar no estádio, seguida pelos demais países, que entram em ordem alfabética. O time dos refugiados é o penúltimo, e na sequência o Brasil entra com a promessa de delírio total dos presentes.

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