Estadunidense admite ter planejado ataque contra o Capitólio dos EUA

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O estadunidense Christopher Lee Cornell, de 22 anos, do estado de Ohio, confessou ter planejado um ataque contra o Capitólio, sede do Congresso dos EUA, em apoio ao grupo terrorista Daesh.

O comunicado respetivo foi emitido pelo Departamento de Justiça dos EUA na segunda feira.

Christopher Lee Cornell foi preso em janeiro de 2015 logo depois de comprar um fuzil M-15 e munições. Antes ele tinha planos de realizar um ataque com bombas de fabricação caseira.

"O acusado admitiu que seu ataque planejado contra o Congresso norte-americano foi uma tentativa de providenciar apoio material e recursos – tanto pessoal como serviços – ao Daesh (Estado Islâmico do Iraque e do Levante)", diz o comunicado do Departamento de Justiça dos EUA.

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"Conforme o acordo judicial, de agosto de 2014 até janeiro de 2015 Cornell organizou, planejou e tentou viajar a Washington para atacar o Congresso dos EUA durante o discurso do Presidente sobre o Estado da União no dia 20 de janeiro de 2015", indica o comunicado.

O criminoso colocou na Internet postagens exortando outros a se juntarem ao Daesh (proibido na Rússia e outros países) na jihad contra os Estados Unidos. Agora, ele pode enfrentar uma pena de 30 anos de prisão.

Christopher Lee Cornell se declarou culpado de quatro acusações federais, incluindo a tentativa de assassinato de oficiais e funcionários norte-americanos,  prestação de apoio material para apoiar o grupo terrorista e posse de armas de fogo. A quarta acusação – requerimento para cometer um crime violento – foi retirada.

No ano passado, Cornell falou a uma estação televisiva a partir da prisão e disse que, se ele não tivesse sido preso, ele teria ido a Washington e atirado na cabeça do presidente Barack Obama.

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Cornell que repetidamente se declarava muçulmano, disse que queria realizar o ataque por causa da "agressão americana contínua contra as nossas pessoas e devido ao fato de que os Estados Unidos, particularmente Barack Obama, quer travar uma guerra contra o Daesh".

Segundo a entidade, Cornell confessou que procurava online armas, informações sobre fabricação de bombas, o Congresso dos EUA e outros alvos possíveis em Washington DC e também que planejava matar autoridades do país.

A sentença de Cornell será proferida pelo tribunal no dia 31 de outubro deste ano.

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