Ecos da Guerra Fria: Clinton promete apoio à OTAN na luta contra a ‘ameaça russa’

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A ex-Secretária de Estado Hillary Clinton aceitou oficialmente a sua candidatura à presidência dos EUA durante a convenção do Partido Democrata, que acontece na Filadélfia.

Durante seu discurso, até agora o mais importante de toda sua carreira política, ela apresentou algumas diretrizes de seu possível mandato presidencial, voltadas principalmente para a recuperação da economia e a segurança do país, a começar pela criação de empregos, aumento dos salários e combate à desigualdade.

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Dentre as ideias apresentadas, Clinton declarou que pretende aumentar os impostos cobrados das grandes corporações, já que, segundo ela, atualmente 90% dos lucros do país estão concentrados nas mãos de 1% dos americanos. 

"A Wall Street, as corporações e todos os super ricos irão pagar impostos justos. <…> É aí que está o dinheiro. E nós vamos atrás do dinheiro" – disse a candidata, explicando que esses recursos serão destinados para solucionar problemas sociais no país.

Falando em política externa, Clinton declarou o apoio dos EUA à OTAN na luta contra a suposta "agressão russa".

"Me orgulho do fato de apoiar os nossos aliados na OTAN contra qualquer ameaça com que eles se depararem, incluindo a ameaça por parte da Rússia" – disse.

Abordando o tema do terrorismo, a candidata prometeu alcançar a derrota definitiva do grupo extremista Daesh (Estado Islâmico).

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"Vamos atacar seus abrigos do ar e apoiar as forças locais para destruí-los em terra. <…> Isso não será nem rápido nem fácil, mas não tenham dúvidas: sairemos por cima" – garantiu Clinton.

Já no âmbito da segurança interna, a democrata disso que não pretende lutar pela proibição da livre circulação de armas de fogo no país.

"Não estou aqui para para mudar a segunda emenda [da Constituição], não estou para confiscar as suas armas. Quero apenas que ninguém, que não deveria ter uma arma, possa matá-los" – disse a candidata.

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