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Representante da ONU diz que problema do terrorismo não é mais setorizado, mas global

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Após os ataques terroristas na Europa e a chegada dos Jogos Olímpicos no Brasil, com a prisão de uma possível célula terrorista no país ligada ao grupo extremista Daesh, o representante no Brasil do Escritório da ONU sobre Drogas e Crimes, Rafael Franzini, afirma que a questão do terrorismo hoje é global e não mais casos isolados de alguns países.

De acordo com Rafel Franzini, que também atua na questão do terrorismo, a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro, deixa sim o Brasil vulnerável, como qualquer lugar que receba grandes eventos.

"O problema é global, e nós encaramos e respondemos de uma forma global. Se você lê a imprensa, você vê que nos últimos tempos têm países com muitas dificuldades, mas isso não faz com que outros países estejam livres de ter uma fraqueza característica. Obviamente, em todos os eventos que convocam uma grande quantidade de pessoas, criam próprias vulnerabilidades. Você tem vulnerabilidades que podem ser do turismo sexual, por exemplo, até os problemas do terrorismo."

O representante da ONU explicou que as Nações Unidas realizam um trabalho de auxílio aos governos de todo o mundo para criar mecanismos de combate ao terrorismo. Rafael Franzini salienta, no entanto, que é importante não se perder a sensibilidade e nem se acostumar com os ataques.

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"Nós temos que estar sempre com a consciência de que isso pode acontecer, e que quando acontece não é um número, o que aconteceu foi a morte de muitas pessoas. Nós temos que conservar a sensibilidade dessa questão. O problema não é banal, infelizmente é um problema muito sério."

Rafael Franzini atenta ainda que as Nações Unidas tem a preocupação de que o combate ao terrorismo ocorra dentro do Estado Democrático de Direito, onde os direitos humanos sejam protegidos e que as novas formas de se fazer terrorismo sejam incluídas na legislação penal para que o Estado possa combater esse tipo de crime.

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