Israel avança planos para construir 770 novos assentamentos em territórios ocupados

© AFP 2023 / AHMAD GHARABLI Mulheres palestinianas protestam em frente da Cúpula de Rocha em Jerusalém Oriental, 27 de setembro de 2015
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As autoridades israelenses avançaram planos para construir 770 novas casas de assentamento na região anexada de Jerusalém Oriental, segundo informaram nesta segunda-feira (25) funcionários e grupos de direitos humanos.

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As casas planejadas deverão expandir o assentamento de Gilo no perímetro sul de Jerusalém Oriental, e são parte de um plano maior para cerca de 1.200 unidades aprovadas cerca de três anos atrás, segundo disse a Ir Amim, uma ONG que monitora a atividade em torno dos assentamentos israelenses.

"Os planos em questão não são novos, e foram aprovados três anos atrás", confirmou um comunicado do gabinete do prefeito de Jerusalém, Nir Barkat.

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Os assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia são ilegais sob o ponto de vista do direito internacional e dificultam os esforços de paz na região, na medida em que são construídos em terrenos que os palestinos veem como parte de seu futuro Estado.

Um relatório recente do chamado Quarteto diplomático – Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU – afirma que a expansão dos assentamentos israelenses está corroendo a possibilidade de uma solução de dois Estados para o conflito no Oriente Médio.

"Condeno fortemente a recente decisão das autoridades israelenses de avançar planos para construir cerca de 770 unidades habitacionais no assentamento de Gilo, construído sobre as terras de cidades palestinas ocupadas e aldeias entre Belém e Jerusalém Oriental", disse Nickolay Mladenov, coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, em comunicado.

Saeb Erekat, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, disse, por sua vez, que a decisão "reflete ainda mais o fracasso da comunidade internacional em parar a expansão dos assentamentos de Israel".

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