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Cunha tem pedido negado para adiar depoimentos de testemunhas de acusação

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilPresidente da Câmara dos Deputados – Eduardo Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados – Eduardo Cunha - Sputnik Brasil
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou por motivos processuais o pedido feito pela defesa do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para suspender os depoimentos de 11 testemunhas de acusação na ação penal em que o parlamentar é acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Agência Brasil, a petição havia sido protocolada pelos advogados de Cunha na sexta-feira (15). Para eles, o agendamento das audiências de testemunhas não poderia ter sido proferido pelo juiz auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, durante o mês de julho, período de recesso no tribunal. Além disso, a defesa alega que não foi intimada sobre a decisão que autorizou as audiências.

Lewandowski entendeu que não cabe habeas corpus, recurso utilizado pela defesa de Cunha, contra decisão de outro membro da Corte. O mérito da questão não foi analisado.

Manifestação ao final da sessão na CCJ na quinta-feira 14/07/16 - Sputnik Brasil
Deputados do Conselho: Eduardo Cunha será cassado no Plenário
Cunha responde pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras. Cinco das 11 pessoas que devem depor são delatores na Operação Lava Jato.

O primeiro depoimento deve ocorrer na quarta-feira (21), na Justiça Federal em Curitiba. Em seguindo, em 1º de agosto, serão ouvidos na Justiça Federal no Rio de Janeiro o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. No dia 8 de agosto, outro delator, o empresário Júlio Camargo, que acusou Cunha de receber propina, falará à Justiça Federal em São Paulo.

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