Ano de 2048 em Paris: a Mesquita de Notre-Dame

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"Paris, 2048 – a capital do estado Eurábia, o maior estado islâmico no planeta". Estas palavras proféticas pertencem à escritora Elena Chudinova, que escreveu seu livro sobre o futuro dez anos atrás.

Cristãos encurralados em um gueto, de onde existem apenas duas saídas: aceitar o Islã ou morrer. A Catedral de Notre-Dame de Paris foi transformada em uma mesquita. O pequeno movimento de resistência não conseguiu lidar com os novos donos do mundo, e o cristianismo vai voltar para as catacumbas.

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Depois da publicação de seu livro, Chudinova foi acusada de xenofobia, intolerância, anti-islamismo… Passaram alguns anos e hoje estamos testemunhando os ataques terroristas horríveis em Paris, Bruxelas e Nice. Agora a escritora já é considerada uma profeta, porque muito antes de Michel Houellebecq previu o que vai acontecer com a Europa cristã, especialmente com a França.

Contudo, Notre Dame não se transformou numa mesquita, mas ainda não estamos em 2048. O número 2048 é, em essência, uma alusão à obra "1984" de George Orwell. Segundo a autora Elena Chudinova, esta alusão não é acidental, porque o século XX foi uma época de luta contra o "monstro" do comunismo, e o século XXI será um tempo de luta contra o fundamentalismo islâmico.

Esta obra distópica descreve a vida dos cristãos na França em 2048. Naquela época Paris, segundo a autora, será capturado pelos wahabitas, as mulheres devem usar o hijab e a Notre Dame foi transformada em mesquita.

Apesar do fato de esta situação se estar gradualmente tornando uma realidade, a autora ainda não se considera uma profeta:

"Eu só recolhi material que estava perante os olhos de todos, e o qual, como eu pensei, todos podiam ver. Mas é cada vez mais claro que muitas pessoas simplesmente não vêm os fatos e, portanto, o que está acontecendo hoje é surpreendente para eles", diz Elena Chudinova numa entrevista à Sputnik.

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Uma fórmula para combater a radicalização do Islã, segundo Chudinova, não é a guerra, mas a atividade missionária. Além disso, de acordo com a autora, isso deve ser realizado pela Igreja Ortodoxa, porque o catolicismo sofreu um revés após o Concílio Vaticano II e o protestantismo, em geral, não pode ser considerado uma religião cristã.

O romance de Elena Chudinova viola todos os princípios de correção política e, portanto, já conseguiu causar alvoroço. Na tradução francesa, embora já tenha sido encomendada, ninguém quer publicar o livro há já muito tempo. Talvez na Europa deva ter lugar uma série de atos terroristas terríveis para as pessoas começaram a pensar sobre aquilo que ela advertiu.

O quadro sombrio do futuro da Europa, descrito por ela, se destina a apontar o problema para avisar o povo. Esperamos que em 2048 ninguém possa dizer que ela teve razão.

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