Chanceler russo: 'Crise na Turquia não afetará operação na Síria'

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Caça russo Su-34 em missão na Síria - Sputnik Brasil
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A situação na Turquia, em particular na base aérea de Incirlik, não afetará os bombardeios da aviação russa na Síria, afirmou nesta segunda (18) o chanceler russo, Sergei Lavrov.

O diplomata acrescentou que a Rússia é responsável pelos mecanismos de cooperação, que foram criados com sua participação, que constituem a base para as operações da aviação russa na Síria.

Ele lembrou que essa cooperação está construída "com base no acordo assinado por Moscou e Damasco depois do pedido de ajuda do presidente sírio, Bashar Assad, à Federação da Rússia na luta contra o terrorismo".

"Nesse sentido, de ponto de vista da realização de nosso acordo com os sírios, não existe nenhum problema", disse o chanceler russo.

​O ministro do Exterior russo também afirmou que a situação na base aérea turca de Incirlik é uma questão que deve ser esclarecida pela coalizão liderada pelos EUA, que inclui a Turquia.

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No domingo, foi anunciado que o comandante da base aérea de Incirlik, o general Bekir Ercan Van, foi acusado de tentativa de derrubada do governo na Turquia.

Anteriormente, foi relatado que na base aérea foram presos vários militares que participaram na tentativa de golpe de Estado.

No entanto, o Pentágono anunciou este domingo que a coalizão internacional, liderada pelos EUA, retomou os ataques aéreos contra os terroristas do Daesh.

A base de Incirlink é usada pelas forças aéreas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, Arábia Saudita e outros países. Ela é considerada como a base aérea mais oriental na Europa.

Incirlik é também a base de uma missão militar do Bundeswehr alemão.

​Na noite de sexta (15), durante a tentativa de golpe militar na Turquia morreram mais de 290 pessoas e 1.440 ficaram feridas.

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De acordo com o ministro da Justiça turco, Bekir Bozdag, após o golpe falhado foram presas cerca de 6.000 pessoas.

Durante a noite, os envolvidos no golpe atacaram uma série de instalações em Ancara, inclusive o prédio do Estado-Maior, sedes da polícia, do Ministério do Interior e o Parlamento.

Depois do apelo do presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, as ruas das principais cidades da Turquia foram tomadas por milhares de pessoas contrárias ao golpe militar. Na praça Taksim, em Istambul, os militares dispararam contra os manifestantes que protestavam contra a intervenção do Exército. Algumas horas após a tentativa de golpe, a Organização Nacional de Inteligência da Turquia informou que a situação no país "voltou ao normal".

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