Golpe na Turquia: EUA oferecem ajuda na investigação

© AFP 2023 / BERK OZKAN / POOL Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan (L) fala com Barack Obama (R), presidente dos EUA
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Na sequência da tentativa de golpe na Turquia, a Casa Branca informou hoje (18) que os EUA ofereceram ajuda a Ancara para investigar o sucedido e disse que o presidente norte-americano Barack Obama conversará “em breve” com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

"O presidente [Obama] não falou com o presidente Erdogan desde os eventos deste fim de semana, mas eu gostaria de antecipar que o presidente Obama vai estar no telefone com o presidente Erdogan relativamente em breve", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, em entrevista coletiva nesta segunda (18).

De acordo com ele, os EUA já se ofereceram para ajudar a Turquia “de qualquer maneira possível” no que diz respeito à investigação sobre a tentativa de golpe.

"É crucial para eles [o governo turco] exercer a moderação, respeitar e observar o devido processo e proteger as liberdades que estão consagradas na Constituição da Turquia", acrescentou Earnest, falando sobre a reação de Ancara ao levante militar.

Na noite de sexta-feira (15), as autoridades turcas disseram que havia uma tentativa de golpe militar no país. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, convocou o povo a ir às ruas para “defender a democracia” e responsabilizou o clérigo opositor turco Fethullah Gulen de orquestrar o golpe a partir de seu autoexílio nos EUA. 

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Segundo Earnest, Washington ainda não recebeu nenhum pedido formal de Ancara para extraditar Gulen.

O levante foi reprimido ainda na madrugada de sábado (16), com o primeiro-ministro turco Binali Yildirim afirmando que todos os golpistas haviam sido identificados e seriam punidos. Mais de 290 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas durante os eventos. Até agora, quase 6 mil pessoas já foram detidas por suspeita de envolvimento no golpe fracassado.

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