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Dez deputados formalizaram candidatura à presidência da Câmara

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Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados, a eleição para o comando da Casa promete bater recorde de candidaturas, informou Agência Brasil.

Até o início da noite desta segunda-feira (11), dez deputados formalizaram as candidaturas para disputar o mandato tampão até fevereiro de 2017. A expectativa é que o número de concorrentes passe de 12. Os deputados terão até meio-dia de quarta-feira (13), dia da eleição, para registrar as candidaturas. A votação começará às 16h.

Até o momento, a única candidatura de oposição é a da deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que formalizou a participação na eleição no fim da tarde desta segunda-feira.

Os demais candidatos são parlamentares da base aliada do governo do presidente interino, Michel Temer. A maior parte das candidaturas é de deputados do chamado “centrão” (PSD, PP, PR, PTB, PSC, PTN, SD, e outros partidos médios). O PMDB, partido de Temer, tem dois candidatos.

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Além de Erundina, também formalizaram suas candidaturas nesta segunda-feira os deputados Rogério Rosso (PSD-DF), Giacobo (PR-PR), 2º vice-presidente da Câmara; e Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Também são candidatos até agora os peemedebistas Marcelo Castro (PI) e Fábio Ramalho (MG); e os aliados Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES) e Heráclito Fortes (PSB-PI).

Ainda são aguardadas as candidaturas de Beto Mansur (PRB-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já anunciaram a intenção de concorrer, mas ainda não a formalizaram.

A Câmara usará urna eletrônica na eleição de seu novo presidente. Conforme estabelece o regimento da Casa, o voto será secreto.

Um sorteio definirá a ordem dos candidatos na votação, e essa sequência também valerá para a ordem dos discursos no plenário. Cada candidato terá 10 minutos para pedir o voto dos colegas.

Para ser eleito, o deputado precisará da maioria absoluta: 257 votos. Caso ninguém consiga atingir esse número, haverá segundo turno. Em caso de empate, tanto no primeiro quanto em um eventual segundo turno, a disputa será decidida obedecendo aos seguintes critérios: maior número de mandatos e parlamentar mais idoso.

Apesar do acordo para votação na quarta-feira, alguns deputados criticaram a antecipação da disputa. Para a líder da minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a eleição na quarta favorece Eduardo Cunha, que terá adiado para agosto, após o recesso parlamentar, a definição sobre o processo de cassação do seu mandato. “Essa antecipação da eleição não foi correta, não foi boa. Já havia uma convocação para a quinta-feira e isso daria tempo de vencer a pauta a respeito do Eduardo Cunha, antes da sucessão.”

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