Durante a sua conversa com Nyusi, Modi declarou ser "um amigo confiável" de Moçambique.
"Aquilo em que Moçambique é forte corresponde às necessidades da Índia. E a Índia dispõe daquilo que Moçambique precisa", disse o líder indiano, sublinhando assim o potencial de cooperação mútua.
Vale lembrar que o país africano tem uma parte da população de origem indiana, cerca de 45 mil habitanets.
É a primeira visita de um líder da Índia a Moçambique em 34 anos. Agora, os dois países vão fomentar cooperação nas áreas da agricultura, defesa, segurança e saúde.
Além disso, está prevista a assinatura de um acordo de ligação aérea direta entre a Índia e Moçambique, algo que não existe até agora.
E depois?
O segundo ponto de paragem da turnê do premiê indiano será a África do Sul, para onde Modi se desloca hoje mesmo. Ele prevê ficar dois dias no país mais meridional do continente africano, que também é um parceiro importante, com 5,3 bilhões de dólares de comércio bilateral em 2015-2016.
Além disso, os dois países são membros do grupo BRICS, que concentra os seus eventos em 2016 precisamente na Índia, presidente rotativa do grupo.
A visita à Tanzânia começa no sábado, lá a agenda de Modi prevê negociações em formato bilateral com o presidente tanzaniano John Magufuli. O tema principal do encontro, segundo o jornal The Indian Express, são "assuntos principais de interesse comum".
Depois, no domingo, o premiê indiano estará no Quênia para fomentar relações bilaterais ao nível governamental e do setor privado.
