Famosa agência chinesa de ranking põe em questão avaliação da Rússia

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A principal agência de ranking chinesa concluiu recentemente que a economia russa é muito mais vantajosa para realizar investimentos do que a dos Estados Unidos.

A Dagong Global Credit Rating atribuiu o ranking A com perspetivas de estabilidade às obrigações soberanas russas do mercado cambial. O nível atribuído é mais alto do que o norte-americano, que é A-.

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A situação levanta preocupações de que os ratings de crédito atribuídos pelas maiores agências – Moody’s, Fitch e S&P — são muitas vezes políticos e que estas agências podem deliberadamente emitir previsões pessimistas sobre a economia da Rússia, em uma tentativa de dissuadir os investidores de prestar atenção e considerar investimentos no mercado russo.

As mesmas preocupações foram divulgadas por Guan Jianzhong, presidente do conselho de administração da Dagong Global Credit Rating no âmbito da sua recente entrevista em São Petersburgo.

"Na realidade os ratings de crédito são politicamente enviesados. A Dagong só considera a capacidade do governo central de pagar as dívidas", disse.

Anna Koroleva, analista financeira do jornal russo Expert disse à Sputnik que os ratings de crédito podem na verdade ser politicamente influenciados e explicou como isso acontece:

"Você não pode afirmar exatamente que estas agências dizem o que lhes pedem para dizer; não há pressão política diretamente envolvida. Mesmo assim, as agências de rating de crédito não só atendem aos interesses do mercado doméstico, mas, antes de mais nada, aos dos grandes investidores americanos e europeus. Eles tomam em consideração os fatores que importam aos investidores ocidentais, que resultam em influências políticas  acima mencionadas, as quais mais tarde são agravados pela situação geopolítica".

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Assim, de acordo com a especialista russa, não há nada de surpreendente no fato de muitos investidores ocidentais se sentirem assustados pelas sanções aplicadas à Rússia, porque eles têm que considerar todos os riscos de cooperação com a Rússia.

Mas tal relutância dos investidores criou diversas áreas vagas no mercado russo e este fato não foi omitido por investidores da China e outros países asiáticos.

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