Economia da Argentina entra em recessão técnica

© flickr.com / Hernán PiñeraO centro da cidade de Buenos Aires
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O PIB da Argentina caiu 0,7% no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o período de outubro a dezembro de 2015, o que significa que o país acumula três trimestres consecutivos com sua economia em recessão, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos nesta quinta (30).

"O PIB dessazonalizado do primeiro trimestre de 2016, em comparação com o quarto trimestre de 2015, caiu 0,7%", diz um relatório do instituto.

Ao mesmo tempo a economia argentina cresceu meio ponto entre janeiro e março deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015.

​A "estimativa provisória do PIB para o primeiro trimestre de 2016 mostra o aumento de 0,5% em comparação com o mesmo período do ano passado", observa o Indec.

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O PIB da Argentina foi estimado em 674 bilhões de pesos (cerca de R$ 157 bilhões) para o último trimestre.

Os setores que registraram maior declínio da atividade econômica foram a construção, com queda de 5,19% e agricultura com queda de 5,06%.

Outras atividades, que também sofreram descida na produção, foram a indústria extrativa com queda de 3,29% e a indústria transformadora, que caiu 1,62%, acrescentou o relatório.

As áreas que registraram o aumento da atividade foram os transportes e comunicações, que subiram 4,17% a intermediação financeira e o sector bancário, que subiram 1,25% no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado.

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No comércio exterior a balança de exportações aumentou 13,08%, entre janeiro e março, enquanto as importações também subiram 12,22%.

O consumo privado aumentou 1,08% e o público – 2,68%.

A partir de 10 de dezembro de 2015, o governo de Mauricio Macri suspendeu a prática de divulgação de estatísticas pelo Indec, cuja credibilidade foi questionada durante o governo anterior.

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