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Professores em greve da USP dão 'aulas secretas' para não prejudicar cursos

© Marcelo Camargo/Agência BrasilUSP
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Sem aulas desde 12 de maio, devido à greve dos professores e à ocupação de estudantes, várias universidades de São Paulo estão adotando estratégias criativas para que os cursos não sejam totalmente prejudicados. Vários alunos de alguns cursos da Universidade de São Paulo (USP) têm aulas em locais inusitados como nos restaurantes do campus.

É o caso da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, curso que tem 840 vagas e mais de 20 especializações e têm driblado a paralisação com professores ministrando aulas em bibliotecas, auditórios e outras instalações. A manobra, porém, tem acirrado o clima de tensão entre alunos favoráveis à paralisação total e os que não abrem mão de continuar o curso. Há vários incidentes de confrontos entre as duas partes, embora até o momento a polícia ainda não tenha sido obrigada a intervir para apaziguar os ânimos. 

Embora reconhecendo o direito à greve e às reivindicações, o diretor da Faculdade de Filosofia, Sergio Adorno, se mostra preocupado com o clima de apelo à violência. Os estudantes apoiam a paralisação dos professores e reivindicam o cumprimento da lei de cotas nos cursos e a contratação de profissionais de ensino. As mesmas reivindicações têm sido defendidas em outras universidades que têm registrado paralisação de cursos, como a Unicamp e a Unesp.

A Sputnik tentou, sem sucesso, contato com o diretor Sergio Adorno.

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