Rússia planeja tornar teletransporte em uma coisa habitual

Hoje (22), um grupo de trabalho interministerial com a participação do vice-premiê russo Arkady Dvorkovich estudará o programa de Iniciativa tecnológica nacional, informou o jornal russo Kommersant.

O programa prevê criar até 2035 sua própria língua de programação, um operador de comunicações de novo tipo para sistemas não tripulados e o teletransporte.

No âmbito do programa, até 2025 a Rússia poderá obter uma infraestrutura de comunicações móveis 5G e será possível instalar uma rede de proteção de civis contra ciberataques. Até 2035, os autores do programa planejam usar a interface cérebro, cálculos quânticos e usar fenômenos semelhantes a naturais para transmitir informação.

Segundo informações da publicação, se planeja gastar cerca de 168 milhões de dólares.

Conforme o artigo do Kommersant, o fundador da empresa Almaz Capital Partners, Aleksandr Galitsky, destacou que cálculos quânticos e interface cérebro não são uma fantasia, já há muitos projetos em todo o mundo que tratam disso. Quanto ao teletransporte, segundo ele, o mesmo pode se tornar realidade no futuro mais próximo, porque cientistas da Universidade de Stanford realizaram um experimento bem-sucedido tendo teletransportado algumas moléculas por curta distância.

Como muitas ideias foram tiradas de filmes de ficção científica, nada parece impossível no futuro.

Um pouco mais tarde, o diretor do movimento Profissionais Jovens da Agência de iniciativas estratégicas, Dmitry Peskov (homônimo do porta-voz do presidente russo), disse em entrevista à RIA Novosti que não há nada sobre teletransporte no programa. 

Disse que se trata de um desenvolvimento de comunicações quânticas que inclui teletransporte quântico, mas tem nada em comum com deslocação física.

"Pode passar mensagem do ponto A para ponto B que será impossível de quebrar o sigilo", esclareceu Peskov.

Assim, a ideia de teletransporte quântico é passar informações altamente protegidas.