As controvérsias do premiê: queremos mais da OTAN, mas não se preocupem com ela

CC0 / Exército dos EUA na Europa / Parceiros norte-americanos e estônios treinam em conjunto (foto de arquivo)
Parceiros norte-americanos e estônios treinam em conjunto (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro da Estônia Taavi Roivas, falando na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, pediu uma maior presença dos aliados no flanco oriental da OTAN, assegurando ao mesmo tempo que a presença da OTAN na Europa não é uma ameaça para ninguém.

A Estônia preside neste semestre o Comité de Ministros do Conselho da Europa.

Falando perante os parlamentares da Assembleia, Taavi Roivas disse: "A guerra está ardendo na Europa, não podemos fingir que está tudo bem, que nós podemos falar sobre algum tipo de segurança na Europa".

Segundo diz o premiê, a ameaça militar da OTAN não é muito grande, mas é preciso mostrar que a aliança pode reagir, se for necessário.

"A este respeito é muito importante concentrar a presença de aliados no flanco oriental da OTAN e realizar os treinamentos, a fim de manter um certo nível de interação", disse ele, acrescentando que "a OTAN, por sua natureza é uma aliança de defesa".

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Também respondendo ao pedido de comentar as palavras do ministro das Relações Exteriores da Alemanha Frank-Walter Steimeir de que o "tinido das armas da OTAN na fronteira com a Rússia só a provoca", o premiê observou que "a presença de um contingente dos membros da aliança em vários países da aliança com intenções pacíficas não deve provocar ninguém, não é necessário ver uma ameaça".

"Podemos lembrar que, já algumas décadas atrás os EUA se tornaram o garante da segurança europeia colocando algumas tropas na Europa, em particular, na Alemanha".

"Hoje em dia, a Alemanha aloja o maior contingente das forças norte-americanas na Europa, e isso não é uma provocação a ninguém", acrescentou o premiê estoniano.

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