Governador de Porto Rico quer 'esclarecer relações' com EUA

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O líder do Estado Livre Associado de Porto Rico, Alejandro García Padilla, pediu que a Assembleia Geral da ONU voltasse a examinar o tema do direito de Porto Rico à sua livre autodeterminação e independência.

"Ao partir do direito de autodeterminação do povo porto-riquenho, aqui reclamo a ajuda da Organização para que se defina novamente que é de igualdade e respeito a relação que tem que existir entre Porto Rico e os Estados Unidos da América, assente sobre a vontade de ambos os povos, e não de um sobre o outro", afirmou Alejandro García Padilla.

O líder da ilha declarou também que as recentes decisões do Governo norte-americano tinham violado o pacto bilateral.

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O governador denunciou as consequências sobre a limitada governação própria da Ilha do projeto 5278, aprovado na Câmara de Representantes dos EUA e que prevê um conselho federal de controle fiscal sobre a Ilha em troca de possíveis processos de reestruturação da dívida pública.

A medida poderá ir a votação na próxima semana no Senado norte-americano.

"Para não privar os nossos cidadãos de serviços básicos: em áreas tão essenciais como a saúde, a segurança e a educação, sendo um assunto de vida ou morte para tantos de meus compatriotas, me vi obrigado a apoiar a referida peça legislativa. Não vou submeter o meu país a miséria", disse Padilla.

Padilla falou perante o Comitê de Descolonização da ONU, que nesta segunda-feira, examina uma resolução a favor do direito de Porto Rico à livre autodeterminação e independência.

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Porto Rico é um Estado livre associado aos EUA e tem uma dívida pública estimada em cerca de 73 bilhões de dólares.

As autoridades porto-riquenhas pediram ao Congresso dos EUA que lhes permita invocar o Código de Falências federal para reestruturar sua dívida, tal como acontece com outras jurisdições norte-americanas, mas o Congresso foi derrubado por uma junta que teria poderes de supervisão e controle de despesas, bem como de definir prioridades orçamentais do país por cima de seu Governo.

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