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Empresa russa termina lente detectora de lixo espacial para telescópio no Brasil

© Foto / Wikipedia Lixo espacial em imagem gerada pela NASA
Lixo espacial em imagem gerada pela NASA - Sputnik Brasil
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A Shvabe, maior grupo industrial da Rússia de equipamentos aeroespaciais, terminou a fabricação da lente para o telescópio do Observatório Pico dos Dias (OPD), localizado em Minas Gerais, segundo informou a empresa em um comunicado.

"Os especialistas da Shvabe instalarão o espelho no telescópio projetado para rastrear lixo espacial", diz a nota.

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O telescópio que sabe emagrecer
A lente consiste de segmentos de até 800 mm de diâmetro e é um dos elementos fundamentais do telescópio que começará a operar em novembro, entre as cidades mineiras de Brazópolis e Piranguçu.

Em abril, a Agência Espacial Russa (Roscosmos) assinou um acordo com o Laboratório Nacional de Astrofísica do Brasil, responsável pela operação e manutenção do OPD, para a fabricação do aparelho óptico, com um investimento estimado de 2,7 milhões de dólares.

​O grupo Shvabe reúne 64 empresas do setor óptico-eletrônico e exporta sua produção para 95 países, incluindo Grã-Bretanha, China e Índia.

Na ocasião do fechamento do acordo entre a Roscosmos e o Laboratório Nacional de Astrofísica do Brasil, em abril, o diretor do laboratório, Bruno Castilho, informou que as imagens geradas pelo telescópio russo serão transmitidas para a Roscosmos pela internet, e a base de dados ficará à disposição dos pesquisadores brasileiros.

“O novo telescópio deve entrar em operação no fim de novembro, gerando um ‘mapa de detritos’. Além do risco de colisão com algum satélite ou foguete que estiver em operação, esses detritos também podem cair. Tendo um mapa, o tamanho e a posição desses detritos, você também pode fazer uma previsão e uma melhor estratégia para reentrada desses detritos na atmosfera", explicou. Castilho. 

O diretor do LNA acrescentou que o Brasil já tem cooperação com a Rússia na área espacial. Um acordo para exploração pacífica do espaço seria o "guarda-chuva" do termo assinado para construção e instalação do novo telescópio. 

Os custos do projeto são pagos pela corporação russa, e o LNA vai contribuir com a disponibilização do espaço físico, a infraestrutura do Observatório do Pico dos Dias e apoio logístico.

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