Cinturão energético da Ásia abrangerá quatro nações

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Projeto ambicioso de infraestrutura pretende interligar os sistemas energéticos dos países do nordeste da Ásia por uma linha elétrica de extra-alta tensão, realizando o conceito de Super-cinturão energético Rússia–Japão–Coreia do Sul–China.

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No âmbito do Fórum Econômico Internacional (SPIEF-2016), que ocorre nestes dias em São Petersburgo, foi dado início ao diálogo sobre o gigantesco projeto de infraestrutura. Participaram da fase inicial das negociações o ministro russo de Desenvolvimento da Região do Extremo Oriente Aleksandr Galushka, o presidente do conselho-diretivo e presidente executivo do SoftBank Group Corp. Masayoshi Son e o diretor-geral do Banco Japonês da Cooperação Internacional Tadashi Maedo, divulgou a assessoria de imprensa do ministério russo.

"As perspectivas de cooperação entre os nossos países estão aumentando. Inclusive na área económica, no desenvolvimento de projetos de infraestrutura e na atração de investidores japoneses para a região do extremo oriente russo. A ideia de construção de uma ponte energética de Sacalina a Hokkaido está discutida há muito tempo. Estamos prontos para a realização deste projeto", disse o ministro russo.

De acordo com as informações da assessoria da imprensa, o executivo do SoftBank Group Masayoshi Son reiterou a importância da energia elétrica para a Ásia, que é a casa de um terço de população do planeta.

"Uns 78% da energia produzida no continente são consumidos dentro do cinturão Rússia–Japão–Coreia do Sul–China. Acredito que seria melhor os nossos países se unirem, formando um cinturão energético", disse Son, citado no comunicado de imprensa.

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Ele sublinhou ainda que o projeto, em vista dos enormes recursos energéticos da Rússia e do preço gigante da energia elétrica no Japão, será mutuamente vantajoso.

"As partes concordaram ainda em continuar o diálogo sobre o projeto no âmbito do Fórum Econômico Oriental, a ocorrer em Vladivostok entre 2 e 3 de setembro, apresentando no evento suas propostas mais detalhadas e assinando documentos para fixar os entendimentos", diz o comunicado.

De acordo com o Ministério, Galushka discutiu ainda a eventual cooperação com parceiros japoneses no desenvolvimento da infraestrutura da região do extremo oriente russo, convidando-os para parceiros tecnológicos.

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