Chanceler britânico: sanções são uma arma eficaz contra a Rússia

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O ministro do Exterior britânico Philip Hammond declarou que as sanções econômicas da UE são uma arma eficaz que permitiu cessar o programa nuclear iraniana e está exercendo pressão sobre a Rússia.

A respectiva informação foi divulgada durante o seu discurso na Conferência de Estabilidade e Segurança.

"Quando enfrentamos desafios à nossa segurança, tais como a anexação da Crimeia e desestabilização no Leste da Ucrânia ou tentativa do Irã de criar uma bomba nuclear, a arma mais eficaz que nós achamos são amplas sanções econômicas da UE", disse.

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Enquanto isso, outra declaração contrária à de Hammond foi feita no âmbito do XX Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo 2016 (SPIEF). O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou que tem planos de discutir a questão das sanções com Vladimir Putin.

O SPIEF é realizado anualmente e contra com a participação de numerosos representantes empresariais e governamentais de dezenas de países.

Lembramos que, após o referendo da reunificação da Crimeia com a Rússia, em 2014, os EUA e a UE impuseram sanções contra a Rússia, incluindo restrições econômicas. Em agosto de 2014 Moscou respondeu com um embargo sobre as importações de produtos alimentares provenientes desses países.

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As sanções visavam agravar a situação econômica na Rússia, mas vários especialistas e empresários europeus já admitiram que são eles próprios que têm sentido os efeitos negativos destas.

No seu discurso na cerimônia de abertura do evento, Junker notou que o preço do afastamento será muito alto para ambos os lados – a Europa e a Rússia. Segundo o alto funcionário europeu, a importância de continuar o diálogo com Moscou é ditada pelo "bom senso".

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