Presidente turco não consegue rezar em funeral de Muhammad Ali

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensPresidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante cúpula do G20 em 15 de novembro na Turquia
Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante cúpula do G20 em 15 de novembro na Turquia - Sputnik Brasil
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No dia 9 de junho, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, viajou aos Estados Unidos para participar do funeral do boxeador Muhammad Ali.

Como informa a administração do presidente, o chefe de Estado planejava ficar dois dias na América. No entanto, apesar de seus planos, foi revelado que Erdogan tinha decidido voltar para a Turquia mais cedo.

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Segundo informações do jornal Hurriyet, o presidente Erdogan, acompanhando pela sua comitiva, viajou para a cidade natal de Mohamed Ali de Louisville, no estado de Kentucky, ontem, às 5 da manhã. À entrada do hotel, aonde chegou vindo do aeroporto, o presidente foi recebido por uma multidão de habitantes da origem turca.

Erdogan planejava passar dois dias no Kentucky para participar da cerimônia do funeral, a qual, além do líder turco, contava com a presença do ex-presidente dos EUA Bill Clinton, do rei da Jordânia, Abdullah, e do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai. No entanto, após a cerimônia fúnebre, Erdogan mudou bruscamente seus planos.

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Fontes em Ancara próximas ao presidente turco afirmam que as razões pelas quais Erdogan partiu dos EUA com tanta pressa estão relacionadas com uma série de recusas com que se encontrou o líder turco ao chegar aos EUA. Em particular, não permitiram a Erdogan cobrir o caixão de Muhammad Ali com tecido que era parte de uma das colchas da Caaba. De acordo com testemunhas, o presidente não foi autorizado a fazê-lo com as palavras: "Nós faremos isso mais tarde".

A segunda tentativa de Erdogan foi pedir para recitar uma oração do Alcorão sobre o corpo do grande boxeador juntamente com o responsável pela Gestão dos assuntos religiosos da Turquia, Mehmet Gormez. Mas também a este pedido os organizadores do funeral responderam que não e em seguida, como foi relatado, o presidente turco tomou a decisão de interromper a visita e voltar à Turquia.

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