Chancelaria russa comenta palavras do ex-embaixador americano McFaul

© Sputnik / Valery Melnikov / Acessar o banco de imagensMaria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, durante a entrevista coletiva semanal em Moscou, 10 de fevereiro de 2016
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, durante a entrevista coletiva semanal em Moscou, 10 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
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O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou na sua página do Facebook as palavras do ex-embaixador dos EUA na Rússia Michael McFaul, que afirmou nesta segunda (6) em uma entrevista ao jornal estônio Postimees que "as atividades da Rússia precisam de uma resposta adequada".

"Hoje McFaul surpreendeu novamente a Internet russa", escreveu Zakharova na sua página no Facebook, comentando a afirmação do ex-embaixador estadunidense. De acordo com McFaul, os EUA deveriam "de acordo com as necessidades, refrear a Rússia e dar-lhe uma resposta". Como afirmou o ex-embaixador, as ações da Rússia, que supostamente forçaram a OTAN a "responder à crescente ameaça de Moscou" e a aproximarem a Aliança às fronteiras da Rússia, são legais porque ele nunca tinha ouvido a OTAN falar em promessas de não se expandir para leste. Segundo ele, essa promessa nunca existiu.

O ex-embaixador dos EUA na Rússia Michael McFaul - Sputnik Brasil
McFaul: EUA devem 'refrear' a Rússia
Em seu comentário, Zakharova lembrou que na semana passada esta questão tinha sido comentada por Henry Kissinger no programa "Avaliação internacional". Respondendo à questão das promessas feitas à Rússia de não expandir a OTAN para leste, o diplomata afirmou que "talvez fossem alguns comentários informais que poderiam ter sido mal interpretados pela Rússia. Mas nunca houve nenhum documento formal que confirmasse isso. Eu não acusaria os líderes russos de inventarem esses acordos".

"Eu não vou sugerir em qual dos dois diplomatas norte-americanos devemos acreditar. Porque aqui só houve um diplomata americano. Porque a diplomacia é uma profissão baseada na inteligência e na responsabilidade", concluiu Zakharova.

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