Líder curdo: libertação de Raqqa é 'vital' para os interesses dos curdos sírios

© Sputnik / Dmitri Vinogradov / Acessar o banco de imagensMilitares do exército sírio na rodovia entre cidades de Homs e Raqqa
Militares do exército sírio na rodovia entre cidades de Homs e Raqqa - Sputnik Brasil
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Em entrevista exclusiva à Sputnik o co-presidente do Partido da União Democrática síria (PYD) Salih Muslim discutiu a operação atual para a libertação da cidade de Raqqa, considerada a capital do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia).

Além disso, o alto funcionário discutiu a situação política e militar na região, os contatos do PYD com os governos dos EUA, Rússia e Sìria, e as esperanças do lado curdo nas negociações de paz em Genebra.

Falando sobre Raqqa, Muslim sublinhou que a cidade não só é a capital dos jihadistas, mas também é um importante centro militar e logístico para os terroristas do grupo.

"A libertação decisiva de Raqqa dos jihadistas tem uma importância vital para Rojava [Curdistão sírio]. O alvo desta operação é eliminar a ameaça na área. A operação estava sendo planejada por muito tempo".

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Um dos líderes sírios notou também que é muito importante "romper a ligação entre Raqqa e os outros territórios ocupados por Daesh."

Salih Muslim explicou ainda que atualmente a operação visa a libertação da parte norte da cidade, mas isso é só a primeira fase:

"Atualmente nós estamos falando sobre o norte de Raqqa. <…>  A operação pode ser realizada em várias fases. Esta é a primeira, durante a qual as forças principais estão determinadas a libertar o norte de Raqqa e as rodovias e aproximações da cidade."

Enquanto isso, o entrevistado informou que ainda não há planos para a libertação das cidades controladas pelo Daesh na região de Aleppo, tais como Manbij e Jarabulus.
Além disso, ele negou a informação, divulgada mais cedo na mídia, sobre um encontro em que recentemente ele teria participado, juntamente com outros líderes curdos, com altos militares dos EUA em Kobani.

Muslim sublinhou também que atualmente o seu partido não tem relações com o governo sírio.

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