Testes operacionais finais do F-35 são adiados até 2018

© AFP 2023 / Evert-Jan Daniels  / Acessar o banco de imagensCaça F-35 Lightning II da Lockheed Martin
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Testes finais do novo modelo do caça-bombardeiro “invisível” da quinta geração F-35 são adiados para 2018, informa a edição Defence News, referindo-se a um representante de Pentágono.

Anteriormente técnicos militares pretendiam realizar testes finais e apresentar o novo modelo da aeronave pronto para entrega em agosto ou setembro de 2017.

"Tínhamos que reavaliar o andamento do processo de testes operacionais. De acordo com a situação atual temos combinado que isso ocorra, provavelmente, em 2018", disse o representante do Departamento da Defesa estadunidense Frank Kendall, citado pela mídia.

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De acordo com ele, os militares estavam pensando em meados de 2017, porém "ficou claro que isso não ocorrerá".

Foi planejado, que a equipe de especialistas militares do programa da avaliação dos testes operacionais IOT&E iniciem a testar em agosto de 2017 as 23 aeronaves completamente carregadas, com vistas de obter confirmação decisiva de que o F-35 está pronto para ser usado nas operações de combate, antes de começar a fabricação em massa destes aviões, informa Defence News. Agora a equipe adiou o início dos testes para janeiro ou fevereiro do ano posterior (2018), diz o artigo.

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Este maio o Pentágono assinou o contrato com a produtora dos aviões, Lockheed Martin, para compra de 13 caças-bombardeiros F-35 no valor total de 1,3 bi de dólares. O acordo deve ser realizado em dezembro de 2019.

O desenvolvimento do F-35 Lightning II já custou a Lockheed Martin em torno de 1,5 trilhão de dólares (inclusive custos da inflação). O programa é considerado o mais caro de toda a história das armas. Houve vários relatos sobre problemas da aeronave, causando inúmeros atrasos de no mínimo sete anos e superfaturando obras por centenas de bilhões de dólares. O presidente do Comitê para Assuntos Militares do Senado dos Estados Unidos, John McCain, chamou o projeto de "um escândalo e um desastre", anotando que os atrasos na entrega as forças armadas do país prejudicam a combatividade de todos os ramos destas.

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