Novas acusações infundadas: Rússia é processada por causa do voo MH17

© Sputnik / Andrei SteninDestroços do Boeing-777 em Donetsk, no leste da Ucrânia
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Cinco famílias australianas interpuseram um processo no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos relativo às mortes de familiares no voo MH17, abatido no leste da Ucrânia.

Os demandados no processo são a Rússia e o presidente Vladimir Putin. Uma outra demanda também está sendo preparada contra a companhia aérea Malaysia Airlines e o Tribunal Federal da Austrália.

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A demanda foi apresentada pela sociedade de advogados LHD Lawyers de Sydney (EUA), os demandantes exigem $10 milhões (R$35,5) por cada membro falecido da família, escreveu no sábado a edição australiana News.

Um especialista em questões jurídicas, Jerry Skinner, que já tem grande experiência em tais processos, declara que a Rússia desde o início da história do MH17 não coopera com a investigação. Ele afirmou que os advogados estão agora esperando pela decisão da TEDH.

"Nós não vamos para a Rússia para iniciar um processo em Moscou porque é absurdo pensar que teríamos uma chance real de sucesso", a edição cita as palavras de Skinner.

Outra demanda também está sendo preparada contra a companhia aérea Malaysia Airlines no Tribunal Federal da Austrália em conexão com a incapacidade da empresa de prever os riscos adicionais dos voos através do leste da Ucrânia, onde se registravam combates, escreve a publicação.

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O avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo MH17 de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014, no sudeste da Ucrânia, na região de Donbass. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente.

Em 13 de outubro de 2015, os Países Baixos publicaram os resultados da sua investigação do acidente. O relatório informou que a queda do avião foi causada pela explosão de uma ogiva do tipo 9H314M no lado esquerdo do avião. Este tipo de ogivas é usado nos sistemas Buk.

O Ministério da Defesa da Rússia publicou, logo no dia 21 de julho de 2014, os seus dados de controle aéreo da situação na região de Donetsk na véspera do acidente com o Boeing. Os dados mostram que, no dia da tragédia, o avião Boeing 777 estava na área de alcance dos sistemas de mísseis antiaéreos Buk do exército ucraniano. Além disso, um caça ucraniano Su-25 foi visto à distância de três a cinco quilómetros da aeronave.

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