Ucrânia muda nomes na Crimeia

© Sputnik / Sergei Malgavko / Acessar o banco de imagensEspectadores assistem a reconstrução histórica de liberação da cidade de Simferopol de nazistas, Crimeia, Rússia, maio de 2016
Espectadores assistem a reconstrução histórica de liberação da cidade de Simferopol de nazistas, Crimeia, Rússia, maio de 2016 - Sputnik Brasil
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A Suprema Rada (parlamento ucraniano) tomou a decisão de mudar nomes de povoações na Crimeia, apesar de fato de que a península pertence à Rússia já por mais de 2 anos.

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Segundo o canal televisivo 112 Ukraina, a Suprema Rada deu outros nomes a 75 povoações na Crimeia.

Além disso, o parlamento ucraniano decidiu mudar nomes de três distritos e 107 povoações em Donbass no âmbito de implementação da lei contraditória de descomunização. Na região de Donetsk foram trocados os nomes de um distrito, 4 cidades e 33 povoações. Na região de Lugansk, o governo ucraniano rebatizou dois distritos, oito cidades e 26 povoações.

Contudo, a reforma dos nomes é parcial, já que foram sujeitos a ela municípios e distritos que fazem parte das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk (RPD e RPL, respectivamente). Já a Crimeia não faz parte da Ucrânia desde 2014, ano em que se reintegrou à Rússia.

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Desta maneira, a nomeação reformada será usada principalmente por fontes oficiais ucranianas e provavelmente pela mídia da Ucrânia.

É que muitas povoações na Ucrânia e outras partes da antiga União Soviética até o último momento mantêm nomes relacionados à época soviética, ou seja, por exemplo, nomes de políticos comunistas da URSS. Especialistas repetidamente destacaram que a lei tem uma aplicação demasiadamente ampla e não somente proíbe propaganda de símbolos soviéticos, mas também significa um rompimento do país com a sua história e uma violação de direitos e liberdades de pessoas.

A Crimeia deixou de fazer parte da Ucrânia e foi reintegrada à Rússia em março de 2014, após um referendo no qual 96% dos habitantes da região votaram a favor da mudança. O documento, no entanto, não foi reconhecido pelos governos ocidentais nem pela Ucrânia, que, por sua vez, cortou conexões de ônibus, aviões e barcas e também o fornecimento de água, comida e eletricidade para a península.

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