Narcotraficante El Chapo reclama das condições sanitárias na cadeia

© AFP 2023 / ALFREDO ESTRELLA / Acessar o banco de imagensPenitenciário Altiplano
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O chefão de Cartel de narcotraficantes de Sinaloa, Joaquín Guzman Loera, reclama que a célula dele, à qual foi transferido na semana passada, está suja e pede que lhe deem detergentes para que possa limpá-la, disse o advogado do traficante, José Refugio Rodríguez à France Press.

De acordo com o notificado anteriormente, as autoridades mexicanas transferiram de repente o el Chapo na madrugada de sábado do presídio de segurança máxima de Altiplano, no estado do México, à penitenciária de Ciudad Juárez, na fronteira dos EUA. Foi revelado mais tarde que, poucas horas antes do deslocamento de Guzman, uma corte mexicana deu aval à sua extradição aos Estados Unidos. Na segunda-feira (9) a chancelaria do país prometeu que a questão da extradição do traficante ao norte do Rio Grande será resolvida no prazo de 20 dias.

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De acordo com o advogado, depois da transferência do el Chapo para o outro presídio, a defesa dele apresentou dois pedidos de deslocamento do seu cliente de volta ao Altiplano. A presença de militares e polícia ao redor da penitenciária de Ciudad Juárez é mais um motivo de preocupações do advogado. Rodriguez revelou ainda que todos os detidos nesta prisão foram proibidos de encontrar-se com seus defensores desde sábado. Acrescentou também que Guzman está isolado de outros prisioneiros e reclama das condições sanitárias da sua célula.

«Joaquín pediu que lhe dessem algum detergente, talvez cloro, para que possa limpá-la», — declarou o advogado.

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Em janeiro passado, o líder do Cartel de narcotraficantes de Sinaloa foi detido pela terceira vez por policiais do país. A primeira detenção ocorreu em 1993 na Guatemala, que o extraditou ao México. Em 2001 ele fugiu depois de receber notícias sobre os planos do governo do seu país de entregá-lo às mãos da justiça norte-americana. Passou 13 anos foragido antes de ser detido novamente na cidade mexicana de Mazatlan, em 2014.

Em julho passado, conseguiu fugir outra vez e escondeu-se durante quase 6 meses, tendo sido posteriormente capturado e devolvido à penitenciária de Altiplano. Na semana passada foi transferido a Ciudad Juárez, na fronteira com os EUA.

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