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Brasil lança novas ações de fiscalização para monitorar o desmatamento

REPORTAGEM DESMATAMENTO
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A partir de agora o Brasil conta com novas estratégias para monitorar a situação do desmatamento no país. Em coletiva à imprensa, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira explicou que uma dessas ações é o monitoramento ambiental dos biomas, que vai poder avaliar aspectos como cobertura vegetal, uso da terra e a recuperação do solo.

O governo lançou ainda uma segunda etapa do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), que analisa o desmatamento em tempo real, além do TerraClass de 2004 e 2014, que é aplicado a cada dois anos e visa qualificar o conhecimento sobre o uso do sono nas áreas já desflorestadas na região da Amazônia Legal.

De acordo com Izabella Teixeira, com as novas tecnologias vai  ser possível identificar as áreas degradadas de forma ainda mais específica.

“Nós estamos mostrando como é que saímos da amazônia para o cerrado, do cerrado para a mata atlântica, pantanal, caatinga e pampa, de tal maneira que você possa ter para todos os biomas do Brasil essa taxa de desmatamento, o monitoramento e os dados disponíveis, como nós temos para a Amazônia. Além de cobertura, de queimadas, a questão de fragmentação de florestas. Há várias dinâmicas específicas, são novos instrumentos tecnológicos que o Brasil passa a adotar.”

A Ministra do Meio Ambiente adiantou que o Deter-B vai passar a operar continuamente com resolução espacial a partir de 60 metros.  O sistema foi desenvolvido com um sistema de alerta que mapeia o corte raso e a degradação da floresta para dar suporte ao trabalho de fiscalização do Ibama.

Izabella Teixeira adiantou, durante o lançamento das novas ações, que de agosto de 2015 a 28 de abril de 2016, foi detectado desmatamento de 3.613 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. A ministra ressaltou que “nunca vai deixar de existir fiscalização, mas ela estará cada vez mais associada às tecnologias, principalmente em um País continental como o Brasil.” 

De acordo com a Ministra do Meio Ambiente, as novas ações vão contribuir para o cumprimento das metas assumidas pelo Brasil com a comunidade internacional. Izabella explicou que “o Brasil precisa, nos próximos quatro anos, de uma grande preparação, inclusive para se comportar como um país economy wide (expressão que se refere a todos os setores da economia) frente à Convenção do Clima, aos seus setores econômicos, às suas inovações tecnológicas e à sua ciência.”

 

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