Restauração de Palmira levará de 5 a 7 anos, diz representante da Rússia junto à UNESCO

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A restauração de monumentos da histórica cidade de Palmira, na Síria, destruídos pelos terroristas do Daesh (Estado Islâmico), levará, segundo avaliações de especialistas, de 5 a 7 anos para ser concluída, informou nesta quarta-feira (5) a represetentando permanente da Rússia junto à UNESCO, Elelonora Mitrofanova.

Respondendo a perguntas de jornalistas, Mitrofanova revelou que os trabalhos de restauração somente poderão ser iniciados após uma avaliação completa de especialistas.

"Somente após uma investigação minuciosa é que será possível entender o que fazer com esses objetos – restaurar, reconstruir, etc." – disse a representante.

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Mitrofanova informou ainda que os trabalhos serão gerenciados por um órgão especialmente criado para esta função. Falando em financiamento, ela destacou que os trabalhos não serão custeados pela UNESCO, mas pela comunidade internacional, através de fundos ou repasses diretos feitos por países com base em acordos bilaterais.

Nas palavras de Mitrofanova, muitos países já manifestaram o desejo de participar da restauração de Palmira, incluindo especialistas poloneses, que já encontram-se na cidade a convite das autoridades sírias. "Hoje também já dispomos de recursos concedidos pela União Europeia, Bahrein, Áustria. Grécia, Itália, Rússia e muitos países expressaram a sua vontade. Mas, primeiro, será preciso entender o que fazer, para depois liberar o dinheiro" – disse.

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