Militares dos EUA são condenados por ataque a hospital no Afeganistão

© AP Photo / Médecins Sans FrontièresFuncionários do MSF feridos após bombardeio ao hospital na cidade de Kunduz, Afeganistão
Funcionários do MSF feridos após bombardeio ao hospital na cidade de Kunduz, Afeganistão - Sputnik Brasil
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos condenou 16 membros do Exército pelo ataque a um hospital no Afeganistão em outubro passado que deixou 42 pessoas mortas, incluindo funcionários dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), segundo relata o jornal Los Angeles Times nesta quinta-feira (28).

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O hospital da MSF em Kunduz, onde se encontravam cerca de 200 pessoas, foi parcialmente destruído em um bombardeio realizado pelos militares norte-americanos em 3 de outubro do ano passado. Entre as vítimas, crianças morreram queimadas vivas. O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu desculpas publicamente depois do ocorrido.

Os implicados no crime incluem um general da Força Aérea e membros das Forças Especiais do Exército norte-americano. Nenhum dos 16 acusados foi julgado por um tribunal militar, mas um funcionário foi suspenso e retirado do Afeganistão. Sete deles receberam sanções administrativas, seis deverão se submeter a aconselhamento e dois foram enviados para cursos de reciclagem.

John Campbell, o general do Exército dos Estados Unidos que comanda as forças do país e da OTAN no Afeganistão, foi quem liderou a investigação que culminou em um relatório de 3.000 páginas. Uma versão resumida do documento será publicada na sexta-feira (29).

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