Caça F-22 pode se tornar caro demais para os EUA

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Especialistas militares estão estudando a viabilidade econômica de continuação da fabricação do caça F-22. O custo de sua operação e manutenção pode ser demasiado para a Força Aérea dos EUA (USAF na sigla em inglês), escreveu James Hasik para o Conselho do Atlântico.

Os Estados Unidos planejam reiniciar a produção do caça F-22 a partir do próximo ano, após um interregno de cinco anos. Em 2009, após a decisão do anterior secretário de Defesa Robert Gates, a produção do F-22 foi encerrada depois de fabricação de apenas 187 unidades dos 749 originalmente encomendados.

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Algumas revistas de defesa dos EUA já estão discutindo a viabilidade econômica do reinicio da produção do caça F-22.

Alguns argumentam que a Força Aérea dos EUA deve ter mais caças F-22, devido à sua vantagem técnica em comparação com outros aviões de combate, como o F-35A.

Outros dizem que os custos do F-22 para a Força Aérea estadunidense são excessivos.

"O maior problema é económico, e relacionado não somente com os custos de reinício de produção do caça. Operar um F-22 É muito caro e na USAF sabem disso", escreveu James Hasik, pesquisador sênior de segurança internacional do Brent Scowcroft Center para o Conselho do Atlântico.

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De acordo com a revista norte-americana, o custo médio de uma hora de voo do F-22 é US$ 68 mil (cerca de R$240 mil), enquanto do F-16 é quase três vezes menos — US$ 22 mil (cerca de R$ 78 mil).

O que é mais interessante é que o custo operacional do F-22 será ainda maior do que do novo F-35, que vai custar por volta de US $ 42.000 (cerca de R$ 78 mil) por hora.

Em meio desta polêmica, o governo dos EUA enviou dois caças F-22 Raptors para a base aérea na Roménia, para conter a assim chamada “agressão russa”.

"Hoje, eu gostaria de destacar que essa ação pode ser considerada como uma demonstração do nosso pleno apoio à Roménia e ao resto dos nossos aliados da OTAN", disse o tenente-general Timothy Ray em um comunicado da imprensa da Força Aérea dos EUA. "A Roménia é um dos nossos aliados mais importantes", acrescentou ele.

O avião F-22 foi projetado como um caça de superioridade aérea, mas também pode ser usado para bombardeamento, guerra eletrônica e reconhecimento aéreo. A empresa Lockheed Martin era o principal comprador dos caças F-22.

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