Avião russo nos céus da OTAN – mas não tem motivo para pânico

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Um alto militar russo, Sergei Ryzhkov, informou que especialistas franceses participarão da missão de observação aérea com vista a monitorar o cumprimento dos parâmetros de voo anteriormente acordados, assim como o uso devido do equipamento de observação.

Militares russos realizarão esta semana (25-29) um voo sobre o território da França, fazendo observações em conformidade com o Tratado de Céus Abertos, disse hoje (25) Sergei Ryzhkov, chefe do Centro da Redução de Riscos Nucleares do Ministério da Defesa da Rússia.

“O grupo de inspetores russos planeja realizar, no âmbito do tratado internacional de Céus Abertos, um voo de observação sobre o território da França. Este voo, que terá a extensão máxima de 2.078 km ocorrerá de 25 a 29 de abril, partindo da base aérea de Orleans-Bricy,” informou o militar.

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De acordo com ele, durante a missão, militares franceses estarão presentes a bordo do avião para monitorar o cumprimento dos parâmetros anteriormente acordados de voo, assim como o uso adequado do equipamento.

“A realização de voos de observação no âmbito de Tratado contribui para uma maior transparência das atividades militares dos países partidários. Este voo será o décimo primeiro desde início do ano,” adicionou Ryzhkov.

O Tratado de Céus Abertos foi assinado em março de 1992 e tornou-se uma das principais medidas de construção da confiança internacional na Europa pós-Guerra Fria. O documento entrou em vigor em 1º de janeiro de 2002 e atualmente conta com 34 Estados membros, incluindo a maioria dos países da OTAN, bem como a Rússia, que ratificou o documento em 26 de maio de 2001.

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Basicamente, o tratado permite a cada um dos países participantes colher abertamente informações sobre as forças e atividades militares dos outros países.

Os acordos internacionais estabelecem o número de voos, o tipo de equipamento de vigilância a bordo e os aeroportos que podem ser usados.

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