Lavrov: Palmira poderá receber visita de especialistas da UNESCO muito em breve

© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensParte histórica de Palmira destruída pelos terroristas do Daesh, Síria, 27 de março de 2016
Parte histórica de Palmira destruída pelos terroristas do Daesh, Síria, 27 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, revelou que dentro de poucos dias deverão ser criadas as condições necessárias para permitir a visitação de especialistas internacionais da UNESCO à histórica cidade síria de Palmira, que foi parcialmente destruída pelo grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico).

"Damos grande importância à recente aprovação por unanimidade do projeto de resolução apresentado pela Rússia sobre o “Papel da UNESCO na defesa e preservação de Palmira e outros patrimônios culturais da Síria”. A decisão prevê um amplo espectro de medidas de recuperação e defesa de monumentos históricos na Síria" – disse Lavrov nesta segunda-feira (25).

Nas suas palavras, Moscou está contente com o fato de a resolução russa aprovada na UNESCO ter recebido a adesão de dezenas de países como co-autores do projeto, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha.

"No âmbito dessa decisão, planejamos enviar à Síria uma missão de peritos internacionais, que incluirá representantes permanentes junto à UNESCO, para avaliar o volume do trabalho de restauração e o desenvolvimento de um novo plano de assistência. As condições para a visita dos especialistas à Palmira serão criadas nos próximos dias. Estamos em constante contato com a administração da UNESCO para discutir este assunto" – acrescentou o ministro.

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No final de março, as tropas sírias, apoiadas por milícias antiterroristas e pelas forças aeroespaciais russas, recapturaram a cidade histórica de Palmira, que estava sob o controle do Daesh (autodenominado Estado Islâmico) desde maio de 2015. Neste meio-tempo, os jihadistas destruíram uma série de templos e monumentos locais sob o ímpeto furioso do Islã radical contra outras tradições religiosas, enquanto um antigo anfiteatro também foi usado para execuções públicas. Agora, a maior parte da cidade está em ruínas.

E o grupo sunita também tomou o controle sobre diversas outras cidades históricas na Síria e no Iraque, onde, além de promover a destruição de muitos monumentos, também tem usado os artefatos para ganhar dinheiro. Dados recentes mostraram que no ano passado o grupo recebeu cerca de $200 milhões com a venda desses valiosos itens no mercado negro.

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