Conselho Rússia-OTAN: é necessário implementar Acordos de Minsk urgentemente

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Carros da organização internacional Cruz Vermelho na fronteira perto da cidade ucraniana de Donetsk (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os membros do Conselho Rússia-OTAN sublinharam a necessidade de implementar o mais breve possível os Acordos de Minsk.

Todos os membros do Conselho, ou seja, os ministros do Exterior da Rússia e dos 28 países-membros da OTAN, acordaram esta posição durante o encontro realizado nesta quarta-feira (20) em Bruxelas, informou o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

"Todos os 29 membros do Conselho OTAN-Rússia concordaram hoje com a necessidade da implementação completa e rápida dos Acordos de Minsk. Os signatários dos Acordos devem cumprir os seus compromissos e a Rússia tem uma responsabilidade significativa a este respeito", declarou Stoltenberg à imprensa.

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Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para apagar os focos de insatisfação com a mudança violenta de poder no país, ocorrida em fevereiro do mesmo ano.

As hostilidades deixaram mais de nove mil mortos e 20.700 feridos, segundo números da ONU.

A questão da solução do conflito está sendo discutida, inclusive no âmbito dos encontros do grupo de contato em Minsk que desde setembro de 2014 já aprovou três documentos que regulamentam os passos de diminuição da tensão, inclusive a. Porém, os dois lados do conflito denunciam violações regulares da trégua alcançada.

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O último documento – de 12 de fevereiro – prevê um cessar-fogo total no leste da Ucrânia, a retirada de armas pesadas da linha de contato e criação de uma zona de segurança, assim como uma reforma constitucional com a entrada em vigor até o final do ano de 2015 de uma nova Constituição. Esta deve ter a descentralização como elemento-chave (tendo em conta as particularidades das regiões de Donetsk e Lugansk, acordadas com os representantes destas áreas), devendo também ser aprovada legislação sobre o estatuto especial de Donetsk e Lugansk.

Os dois lados não conseguiram cumprir os acordos até o final de 2015, conforme estava previsto inicialmente. Então, o prazo de realização dos acordos foi prolongado para 2016.

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