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Vicente Cândido: ‘Estamos ganhando fôlego’

© Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados Vicente Cândido, deputado federal pelo PT-SP
Vicente Cândido, deputado federal pelo PT-SP - Sputnik Brasil
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Deputado petista fala à Sputnik que número de parlamentares contrários ao impeachment continua crescendo.

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Oposição vai à Justiça contra nomeações do governo
O deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) não acredita em impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Segundo o petista, o número de parlamentares contrários à saída da chefe de governo continua crescendo às vésperas da votação deste domingo. 

“Minha expectativa para a votação deste domingo é muito boa e é cada vez maior. Estamos ganhando fôlego e, a todo momento, recebemos notícias de novas adesões de deputados contrários ao impeachment ou mesmo dos ainda indecisos que estão admitindo a possibilidade de votar conosco e a favor da Presidente Dilma Rousseff. Não vai ter golpe e não vai ter impeachment”, disse à Sputnik. 

Vicente Cândido afirmou também que após a votação, o governo poderá, finalmente, iniciar um processo de reestruturação do país.

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Deputado quer recorrer ao STF para AGU falar novamente na sessão de domingo
“O que vai ter sim é uma reunião na segunda-feira, 18, da Presidente Dilma Rousseff com a sua base de apoio para que tenha início a reestruturação do governo assim como a retomada de um processo de crescimento. O Brasil não aguenta mais tanta angústia e tamanha paralisia diante de uma situação criada por quem não se conforma, até hoje, com a vitória da Presidente Dilma nas urnas de 2014.”  

Na última sexta-feira, às 8h55min (de Brasília), começaram as deliberações sobre a abertura do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. A sessão, que não teve interrupções e se alonga por mais de 24 horas até a tarde deste sábado, serve de prenúncio para a votação do relatório aprovado pela comissão especial do processo de impeachment.

O relatório recomenda a continuidade do processo de impeachment, e a votação, marcada para este domingo, na Câmara dos Deputados, decidirá se o processo seguirá para o Senado. São necessários pelo menos 342 votos para que o relatório seja aprovado. 

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