Lavrov: não deixaremos a OTAN empurrar a Rússia para a confrontação

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensEntrevista coletiva conjunta do secretário de Estado norte-americano John Kerry e o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, Kremlin, Moscou, Rússia, 25 de março de 2016
Entrevista coletiva conjunta do secretário de Estado norte-americano John Kerry e o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, Kremlin, Moscou, Rússia, 25 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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Sergei Lavrov assegura a intenção da Rússia em cooperação com os EUA e a OTAN apesar do aumento da presença militar da OTAN perto das fronteiras russas.

“Observamos um aumento da atividade militar, da presença da OTAN no assim chamado flanco oriental da aliança, com o objetivo de exercer influência político-militar sobre a Rússia. Tudo isso é acompanhado por uma campanha de propaganda que visa a demonização da Rússia ”- disse Lavrov.

“Em uma altura em que a OTAN suspendeu a cooperação com Moscou e aumentou drasticamente a atividade militar na Europa, o projeto de orçamento do Pentágono para o ano de 2017 prevê um aumento das despesas de 789 milhões de dólares para 3,4 bilhões, destinado à realização da assim chamada iniciativa europeia para garantir a segurança”, afirmou Sergei Lavrov, ministro russo das Relações Exteriores.

Apesar disso, a Rússia quer manter as relações com Washington ao nível atual e não aspira à confrontação com os EUA, OTAN e a UE, disse o ministro Sergei Lavrov.

 “A Rússia não aspira à confrontação com os EUA, nem com a UE e a OTAN e nunca foi o iniciador disso.

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“É evidente que a disposição de confrontação desacelera o processo de recuperação do vetor de desenvolvimento ”- disse Lavrov falando em uma reunião no Ministério das Relações Exteriores da Mongólia.

“Esperamos que a colaboração entre nossos países volte à trajetória anterior. Isto pode ser feito só no quadro da consideração mútua e do equilíbrio de interesses ”- adiantou o ministro. 

Lavrov acrescentou que hoje ‘continua uma cooperação bastante ativa entre a Rússia e os EUA’.

“Na Síria conseguimos coordenar o mapa de regularização, alcançar o acesso humanitário à população necessitada e assegurar o lançamento do processo político. Agora mantemos um diálogo ativo sobre estas e outras questões”, concluiu ele.

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