"Nós apresentamos um projeto de resolução russo-chinês para fechar o cerco aos terroristas que se preparam para usar armas químicas na Síria", disse ele, citado pela RT.
Anteriormente, a jornalista Nawrouz Uthman disse à RT que o bairro Sheikh Maksud, de Aleppo, foi atacado em 31 de março com agentes químicos a partir do território controlado por jihadistas e facções do chamado Exército Livre da Síria.
Após o ataque, 23 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas depois de inalar o gás tóxico liberado pelas explosões. De acordo com um médico do Crescente Vermelho, os militantes usaram cloro.
O grupo Jaysh al Islam reivindicou a responsabilidade pelo uso de armas proibidas contra os curdos. Trata-se de uma coligação de unidades islamistas e salafistas presente principalmente nos subúrbios damascenos de Ghouta e Douma, onde os militantes controlam grandes territórios e desenvolvem sua luta contra as forças governamentais sírias.
Embora não faça parte do Exército Livre Sírio, a coalizão participou no início de dezembro da conferência realizada pela Arábia Saudita a fim de tentar chegar a uma posição comum para negociar com o governo sírio. Segundo relatos locais, o Jaysh al Islam se vale dos mesmos métodos cruéis que o Daesh (Estado Islâmico), tais como execuções públicas de prisioneiros.