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Casa Branca se pronuncia com otimismo sobre crise política e econômica no Brasil

© REUTERS / Yuri GripasJosh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca
Josh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está “confiante” de que o Brasil conseguirá superar os desafios econômicos e políticos que enfrenta no momento. A declaração pouco contundente foi feita nesta terça-feira (12) através do porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, durante sua entrevista coletiva diária.

Ao ser perguntado sobre a crise política que atinge o Brasil, levando em conta o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a nova projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a queda do PIB brasileiro, Earnest disse que “os EUA e o próprio presidente Obama têm confiança na durabilidade da democracia brasileira para superar estes desafios”.

“O presidente está confiante na habilidade desse sistema de governo de resolver as preocupações que foram levantadas e permitir que o (…) governo brasileiro siga adiante” – disse o porta-voz.

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Ernest destacou ainda o grande interesse dos EUA no fortalecimento da economia brasileira, dizendo que Washington está esperançoso de que o governo brasileiro seja capaz de confrontar os desafios impostos “de acordo com as regras que estão na sua Constituição”.

Ele ressaltou a importância do Brasil no cenário internacional e o seu papel como um “parceiro importante” dos EUA, com a existência de “muitos laços econômicos” entre os dois países.

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O pronunciamento da Casa Branca aconteceu no mesmo dia em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a piorar a sua projeção de contração da economia brasileira em 2016. Segundo a entidade, o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) recuará 3,8 por cento em 2016, contra projeção de contração de 3,5 por cento feita em janeiro.

O fundo alertou que as estimativas estão sujeitas a grandes incertezas e destacou a necessidade de uma política monetária apertada para levar a inflação à meta até 2017. Se a nova previsão se confirmar, o resultado repetirá o desempenho da economia em 2015, que foi o pior desde 1990.

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