Kremlin: ‘Yatsenyuk não deu a mínima contribuição para a regularização da crise’

© REUTERS / Valentyn OgirenkoO primeiro-ministro da Ucrânia Arseny Yatsenyuk chega para a reunião do Conselho de Segurança em Kiev 4 de novembro de 2014
O primeiro-ministro da Ucrânia Arseny Yatsenyuk chega para a reunião do Conselho de Segurança em Kiev 4 de novembro de 2014 - Sputnik Brasil
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O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov comentou a renúncia do premiê ucraniano, divulgada no fim da semana passada.

O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov espera que o pedido de renúncia anunciado no domingo passado pelo premiê ucraniano Arseny Yatsenyuk não seja obstáculo para implementação dos Acordos de Minsk.

A respectiva informação foi divulgada nesta segunda-feira (11) em declarações para jornalistas:

“O senhor Yatsenyuk não será lembrado por ter dado uma séria contribuição para a normalização entre os nossos dois países, nem será lembrado por qualquer contribuição para a regularização da crise ucraniana, quero dizer, da situação no Leste da Ucrânia. Mas, para nós, o mais importante é que a assinatura que está nos Acordos de Minsk é a do chefe do Estado [Pyotr Poroshenko]”.

Além disso, o representante do Kremlin sublinhou que a mudança do chefe do governo não deverá “entravar algo que já está patinando por vários anos”.

O primeiro-ministro da Ucrânia Arseny Yatsenyuk na sessão da Suprema Rada em Kiev, Ucrânia, 23 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
'Yatsenyuk pode continuar liderando Ucrânia mesmo depois da renúncia'
Segundo as palavras do próprio Yatsenyuk, na terça-feira, 12 de abril, a decisão (de renúncia) será apresentada na Suprema Rada [parlamento] da Ucrânia.

Enquanto isso, a situação política e social na Ucrânia continua difícil, já que várias forças da coalizão parlamentar da Ucrânia estão insatisfeitas com o governo atual e com Yatsenyuk em particular, insistindo em sua saída.

“Mas agora que ele decidiu deixar o cargo, todos os problemas do país não se resolverão por magia”, disse o blogueiro ucraniano Dennis Schedrivy em entrevista à rádio Sputnik.

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