Medvedev: É provável que fator turco influencie conflito em Karabakh

© Sputnik / Dmitriy Astakhov  / Acessar o banco de imagensPrimeiro-ministro da Rússia Dmitry Medvedev
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O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev disse no sábado (9) que ‘o fator turco’ provavelmente influencie à situação em Nagorno-Karabakh.

Segundo ele, há uma série de forças que acompanham as consequências do conflito em Nagorno-Karabakh e sua influência à situação no Médio Oriente e ao contrário.

O regime de cessar-fogo na região separatista de Nagorno-Karabakh está mantido, no entanto, tiros isolados acontecem na região, disse o primeiro-ministro russo.

"Em qualquer caso, no momento… a trégua foi declarada, e é mantida. Se há tiros, são casos isolados", disse Medvedev.

É melhor manter o conflito na região separatista de Nagorno-Karabakh congelado, do que tentar resolvê-lo rapidamente a preço de vidas das humanos, afirmou Dmitri Medvedev.

"É melhor manter a situação como a é, do que derramar sangue", disse Medvedev.

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A tendência turca para só fazer avaliações da situação em Nagorno-Karabakh em vez de chamar para a paz é um motivo de preocupação, Dmitri Medvedev acrescentou.

Antes, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que Ancara "desde o início da crise em Karabakh foi ao lado do Azerbaijão e vai permanecer". O ministro das Relações Exteriores turco Mevlut Cavusoglu, explicou mais tarde que a disponibilidade do seu país para ajudar Azerbaijão não significa que Ancara está empurrando Baku para a guerra, e denominou "propaganda negra" informações da mídia sobre o Presidente da Turquia provocando uma guerra em Nagorno-Karabakh.

"Em vez de apelar à calma e dizer: `vamos voltar de novo à mesa de negociações, vamos começar de novo a discutir, vamos parar os tiros’, foram feitas certas avaliações. Para quê? Para deitar azeite no fogo?".

A Armênia e Azerbaijão denunciaram em 2 de abril o agravamento na zona de conflito em Nagorno-Karabakh: o Ministério da Defesa do Azerbaijão, por sua vez, declarou que houve disparos por parte do Exército armênio, enquanto a entidade militar armênia, ao contrário, denunciou “atividades ofensivas” da parte azerbaijana. Segundo os dados da ONU, na sequência do recente agravamento do conflito, já morreram 33 pessoas e mais de 200 ficaram feridas.

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