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Deputado petista: Vamos até as últimas consequências contra o impeachment

ENTREVISTA COM DEPUTADO PAULO PIMENTA
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A Comissão Especial do Impeachment iniciou às 3 horas da tarde desta sexta-feira, 8, a votação do relatório do Deputado Jovair Arantes (PTB-GO). No relatório, o deputado concluiu haver “sinais de inconstitucionalidade, ilegalidade, irresponsabilidade”, além de “indícios de conduta pessoal dolosa por parte da presidente da República”.

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A sessão desta sexta-feira irá se estender até as 3 horas da madrugada de sábado, segundo o presidente da Comissão Especial do Impeachment, Deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Não haverá sessões no sábado e no domingo, e a reunião só será retomada na segunda-feira, 11, às 10 horas. Todos os trabalhos deverão estar concluídos até a noite da segunda-feira, prazo limite para as sessões da Comissão Especial do Impeachment.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) adiantou o teor do seu voto, revelando que iria se manifestar contra o relatório e destacando que “o pedido do impeachment contra a presidente da República só foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, numa declarada vingança contra Dilma Rousseff, pelo fato de o Partido dos Trabalhadores ter votado contra ele na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados”.

Paulo Pimenta diz que os deputados contrários ao processo de impeachment têm “uma posição muito clara no sentido de não reconhecimento das razões que informam esse pedido de impedimento da presidente da República”.

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O deputado petista afirma entender que não foram cumpridos os requisitos condicionais, “e por conta disso qualquer tentativa de levar adiante esse processo será caracterizado por nós como golpe, um golpe institucional, um golpe parlamentar-midiático-jurídico exatamente pela não observância dos pressupostos condicionais obrigatórios”.

“Além disso”, finaliza o Deputado Paulo Pimenta, “nós também refutamos totalmente a autoridade do Presidente Eduardo Cunha, que, do nosso ponto de vista, não reúne condições morais, jurídicas, políticas, éticas para ser o juiz desse processo, em função das inúmeras denúncias, em função de ser réu de processos no Supremo Tribunal Federal, em função do fato de ter sido comprovado que esse processo de impeachment foi aberto como ato de vingança dele por conta de não ter obtido o apoio do Governo para a salvação do seu mandato. Então, refutamos tanto do ponto de vista do mérito como da condução desse processo, e vamos até as últimas consequências denunciando essa situação.”

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