Banco Mundial: sanções contra Rússia continuarão em vigor até 2018

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Setor de alimentos é um dos mais afetados na Europa devido às sanções antirrussas - Sputnik Brasil
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O Banco Mundial partilha da previsão que só admite a possibilidade de levantamento das sanções em 2018.

Nesta quarta-feira (6) a entidade financeira tornou público um relatório com a avaliação de economia russa intitulada “Longa viagem à recuperação”.

“[No relatório] são apresentadas as avaliações de um cenário alternativo básico, que é derivado da suposição de que as sanções econômicas podem ser levantadas já em 2017. Todos os outros roteiros supõem que as sanções continuarão em vigor até 2018”, diz-se no documento.

Mais cedo nesta quarta-feira (6), o presidente da Áustria, Heinz Fischer, sublinhou a necessidade de levantar as sanções contra a Rússia. De acordo com ele, o programa de levantamento deve ser elaborado no futuro mais próximo.

Mais do que isso, em finais de março, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, admitiu que o seu governo está pronto para levantar as sanções contra a Rússia, caso esta última cumprir todos os Acordos de Minsk.

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Mesmo assim, em dezembro de 2015 a União Europeia tomou a decisão de prorrogar as sanções econômicas até julho de 2016.

Mais cedo, o representante constante da Rússia na União Europeia Vladimir Chizhov declarou que a UE pode levantar umas sanções antirrussas já neste verão (inverno no hemisfério sul).

A União Europeia introduziu as suas sanções econômicas em relação à Rússia em 2014 após uma série de acontecimentos importantes na Ucrânia.

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A Crimeia tornou-se de novo uma região russa depois do referendo realizado ali em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes da península votou a favor da reintegração à Rússia. As autoridades da Crimeia realizaram o referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia de fevereiro de 2014, quando políticos solidários com as forças nacionalistas e russófobas chegaram ao poder. A Ucrânia ainda considera a Crimeia parte do seu território. O Ministério das Relações Exteriores russo declarou repetidamente que os habitantes da Crimeia votaram pela reintegração com a Rússia, o que plenamente corresponde ao direito internacional e à Carta da ONU e que a Rússia respeita esta escolha. Esta decisão é a realidade que deve ser tida em conta.

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Moscou respondeu às medidas restritivas proibindo a importação de uma série de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

As autoridades da Rússia insistem que o país se aproveitou das sanções, que se tornaram um importante fator de crescimento econômico, fomentando o estreitamento dos laços com outros parceiros, nomeadamente com o Brasil. Já vários políticos e especialistas europeus admitiram o efeito negativo das sanções sobre as economias dos seus países.

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