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Lula:'companheiro Temer, se quer ser presidente da República, disputa eleição, meu filho'

© Ricardo Stuckert/Instituto LulaAto pela democracia em São Bernardo do Campo
Ato pela democracia em São Bernardo do Campo - Sputnik Brasil
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na noite desta segunda-feira (4), de um ato político em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, cidade onde reside e onde teve início sua trajetória política, na década de 70.

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Cerca de 5 mil pessoas ocuparam as ruas no entorno do sindicato para ouvir as falas dos prefeitos petistas da região do ABC e de lideranças ligadas à Central Única dos Trabalhadores(CUT), informou Agência Brasil.

O ex-presidente, durante seu discurso, sugeriu ao vice-presidente da República, Michel Temer, “vá para a rua pedir voto” se quiser chegar à Presidência da República, numa crítica ao posicionamento do vice diante do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

“Eu não tenho nada contra o Michel Temer. A única coisa que eu poderia falar é: companheiro Temer, se você quer ser presidente da República, disputa eleição, meu filho. Vai para a rua pedir voto”, disse Lula, sob aplausos.

Lula alertou para o risco que correm os direitos sociais no Brasil. "Eles diziam que não podia aumentar o salário mínimo porque daria inflação, mas nós fizemos e por 12 anos não enfrentamos inflação. Não tinha dinheiro para os pobres, pobre era problema, e nós provamos que ele pode ser solução se tiver dinheiro para comer. Quem imaginaria há 10 anos que os meninos e meninas negros da periferia fariam universidade?", relembrou o ex-presidente.

"Esses ganhos só são possíveis na democracia", frisou Lula. "Nós estamos vivendo o 31º ano de democracia continuada, desde o fim da ditadura. E este é o maior período de democracia continuada da história deste país. Mas parece que eles já cansaram. Os setores mais conservadores da sociedade cansaram não porque a democracia é ruim, mas porque eles queriam ficar lá a vida toda".

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O ex-presidente afirmou ainda que aceitou o convite da presidenta Dilma Rousseff para assumir a Casa Civil para exercer, no governo, os valores democráticos. "Se tem gente que diz que a Dilma não dialoga, eu vou para lá conversar com todo mundo. Fazer a política que eu aprendi aqui neste sindicato, com o movimento social, ajudar a melhorar um pouquinho a política econômica. Nosso mercado deve ser o trabalhador, o consumidor, a dona de casa", disse.

Em sua despedida, o ex-presidente conclamou o povo a gritar que "não vai ter golpe", e pediu atenção ao dia em que o Congresso pode tentar votar o impeachment de Dilma, para que os democratas estejam prontos a ocupar as ruas.

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